Projeto verão dia 30

Atualizando o projeto verão. Dos quatro textos que programei para o dia 29 li apenas 1, mas li um outro que não estava na lista. 25% de aproveitamento está uma média muito baixa.

Para o dia 30 pretendo ler:

* Não ao texto, sim ao livro
* Capítulo 2 do Peter Hunt
* Do livro Mediação de Leitura, quero muito ler os seguintes textos:
- O leitor vital e o leitor de massa
- Mediação leitora: do blog ao livro
- O legado da literatura
- A televisão
- Leitores iniciantes
- A televisão e a formação de jovens leitores

É claro que não vou conseguir ler isso tudo amanhã, mas eu precisava registrar isso em algum lugar e nao encontrei meus marcadores de pagina (hihihi). Se eu ler um desses já esta ótimo, difícil vai ser escolher qual)

A leitura literária diante da visão moderna de progresso

Mais resumo do que resenha dessa vez. Artigo de Marcelo Chiaretto publicado no livro Literatura e letramento: espaços, suportes e interfaces, de Aparecida Paiva (orgs) (Livro 4, para aqueles que, iguais a minha humilde pessoa, se recordam mais facilmente dos números do que do nome propriamente dito)

O autor abre seu texto com uma crítica as editoras e suas estratégias, que procuram textos "acessíveis, fáceis, que a todos agradariam". Antes de prosseguir em seus argumentos, ele faz uma pequena pausa para discutir o termo letramento literario - "procedimentos geradores e capacitadores da apropriacao do mundo da escrita literaria pelos leitores vistos em todos os níveis, seja aluno, seja professor, sejam sobretudo os indivíduos inseridos precariamente nos círculos de educação formal"(pag 235)

Voltando a vertente principal do artigo, o autor se pergunta: qual é a lógica do consumo na imprevisibilidade dos sujeitos? Ele afirma que existe uma necessidade das editoras de organizar o caos e tornar os sujeitos previsíveis e disciplinados.

Baseado em estudos de um grupo de pesquisa, em especial relacionados a biblioteca escolar, ele mostra um panorama das publicações. Livros que tem entre 100 e 120 páginas, textos predominantemente em diálogos, tramas novelescas sem densidade significativa, grande uso de desenhos e cores, temas sociais superficiais, finais sempre satisfatórios e felizes. Além disso, ele cita a marginalização das obras clássicas. que chegam inclusive a serem adaptadas, recicladas ou condensadas.(pag 237)

De um lado temos a banalização e de outro temos a livros que não promovem o letramento literário. Os livros são "fabricados por editoras de acordo com a moda dominante do momento"(pag 138). Basta observar os inúmeros livros sobre vampiros que chegaram as livrarias depois do sucesso de Crepúsculo. 

Diversas vezes ele usa o termo literatura de entretenimento e o resto do texto se estende por essa crítica as editoras e suas estratégias.

Achei esse parágrafo bem esclarecedor, pois mostra a visão do autor sobre o que os livros devem promover:

"É fundamental dessa forma enaltecer  os bons livros, ou melhor, os livros que corroboram uma noção de literatura como convite ao prazer, ao mesmo tempo que convite ao pensar consoante uma inter-relação texto/leitor que seja realmente produtiva, instrutiva e crítica. Da mesma maneira, é indispensável travar ou mesmo dificultar a propagação daqueles livros que circulam seguindo na corrente do marketing editorial, evidenciando a linguagem literária como algo de percepção instantânea, de gosto imediato e descartável, pragmática, independente do leitor, que torna claro o descompromisso com a literatura enquanto arte da palavra intercomunicativa." (pag 241)

Achei o texto interessante e mostra o claro jogo que as editoras promovem. Nos faz refletir sobre a produção literária e os livros que estão sendo produzidos.

Projeto verão dia 29/12

As metas estabelecidas para o dia de amanhã são:

1- Livro 4 (Coleção Literatura e Educação). Leitura, escrita e literatura
2- Livro 4. Margeando
3- Livro 4. A leitura literária
4- Algum texto do mesmo livro parte I

Pouca coisa ne?

Agora vou terminar o primeiro capítulo do Peter Hunt.

Letramento literário e livro didático da lingua portuguesa: "os amores difíceis" de Egon Rangel

Agora com o projeto verão começando a engrenar, pretendo colocar aqui no blog pequenas resenhas/resumos dos textos que estou lendo. O primeiro texto é de Egon Rangel e o título é o do post. Falta uma revisão da minha parte, mas basicamente é isso ai. Para encontrar o texto:

Aparecida Paiva (org) Literatura e Letramento: espaços, suportes e interfaces. Belo Horizonte, 2005 (preguiça de fazer bibliografia decente)

O objetivo do texto é discutir a relação entre leitura, literatura e o livro didático de português, sob o ponto de vista do letramento e do lugar  PNLD. 

O Autor participa de um projeto que auxilia os professores na  Escolha qualificada e uso critico do livro didático. "Pretende indicar alguns percalços que é preciso evitar e outros tantos pré-requisitos básicos que devem ser preenchidos para que o LDP possa desempenhar adequadamente esse papel" (livro didático como mediador da literatura). 

Egon Rangel começa seu texto afirmando que a leitura tem sido, de maneira geral, tratada de duas formas. Primeiro como um fenômeno cognitivo, pois são necessárias competências e habilidades para se tornar um leitor pleno. Outra maneira de se ver a leitura é como um fato histórico natural, ou seja, um resgate a certos autores, obras, gêneros e etc. A singularidade dos sujeitos não ocupa o centro da questão.

Em seguida o autor discute o termo letramento:

a) "o conjunto das formas pelas quais determinada cultura ao mesmo tempo da uma existencia social e se serve da escrita, atribuindo-lhe diferentes sentidos e diferentes funções"(pag 130)

b) " os valores - inclusive éticos e estéticos - em nome dos quais a escrita participa da vida social, assim como os diferentes graus de intensidade dessa participação"

c) "os padrões diferenciados de distribuição e circulação social da escrita"

d) " os diversos padrões e a intensidade variada com que a escrita participa do cotidiano e do imaginário dos sujeitos.

Nessa abordagem, é "necessário perceber a leitura como uma articulação entre as funções da escrita, valores a ela associados, formas de existência e de circulação social dos textos, efeito de sentido decorrentes dessas condições e implicações subjetivas para os sujeitos" (pag 131).

Ele lembra que para muitos brasileiros o livro didático tem sido quase que exclusivamente o único acesso a ao mundo da escrita e que, portanto, ele é indissociável das nossas concepções de leitura, de literatura e de cultura letrada. Ele afirma que os problemas metodológicos apontados por Marcuschi na condução das atividades de leitura são co-responsáveis pelas inadequações e deficiências de leitura apontadas por avaliações oficiais como SAEB e PISA, além das dificuldade pessoais.

Aponta um quadro da leitura atualmente: de um lado, temos os livros produzidos por um grupo restrito de pessoas, com uma pequena tiragem e uma pequena circulação. Do outro lado, lê-se em poucas ocasiões e com objetivos mal definidos, com a compreensão prejudicada pela falta de entendimento. 

Ele também afirma que o trabalho com a diversidade de gêneros e tipos textuais diferentes prejudicou o texto literário.

A formação do leitor literário visa "formar um leitor para quem o texto é objeto de intenso desejo, para quem a leitura é parte indissociável do jeito de ser e de viver". (pag 138)

E a relação com a escola? "Soares e outros pesquisadores já diagnosticaram que a escola e o LDP têm significado um tropeço na apresentação do mundo da escrita á criança e um veto a fruição na leitura e à formação do gosto literário" (pag 138) (Texto da Magda Soares: A escolarização da leitura infantil e juvenil; In: A escolarização da leitura literária. Aracy Evangelista).

O autor afirma que o texto literário é indispensável para o ensino/aprendizagem da leitura e da escrita e que não deve ser vetado ou minimizada em virtude dos outros gêneros trabalhados na escola.

De acordo com o autor, é preciso que os LDP marquem no próprio livro a dimensão constitutiva dos cânones e das tradições literárias, cuidando para que a seleção dos textos não seja meramente didática, mas também com critérios relacionados à relevância e ao significado literário dos textos e de seus autores. "Iniciação programada aos cânones literários; é necessário estabelecer por onde começar, os caminhos a serem percorridos, as obras e autores imprescindíveis, as abordagens mais adequadas." (pag 140) 

Considero essa ponderação do autor muito radical. A idéia de linearidade literária me parece tão incorreta. É importante que aconteça uma seleção dos textos a serem trabalhados na livro didático, e essa seleção deve ser criteriosa e atender aos objetivos propostos, mas fazer tudo isso para a leitura de cânones literários me parece um desperdício de tempo. As pessoas devem ler o que elas querem, o que lhes convêm, o que for de seu interesse, e não ler apenas porque é um clássico, ou por que o autor fulano de tal é muito conhecido. Isso pra mim é ser show off, querer se mostrar para os outros. Não quero desmerecer os clássicos, mas que isso se torne o objetivo central do letramento literário me parece uma pretenção enorme, uma desconsideração da individualidade dos sujeitos, como se todos fossem programados para gostarem das mesmas coisas, na mesma intensidade.

Em seguida o autor apresenta um pequeno resumo das considerações que Soares faz em seu texto já mencionado. Ela cita as inadequadas escolarizações da leitura literária. Recomendo ler o texto, que é muito bom. 

É importante fazer um resgate da literatura. Se o texto é uma paródia, deve-se procurar o texto original, se faz referências a outros livros ou textos, é necessário que eles  sejam mencionados ou explorados na sala de aula. Para o autor, apenas dessa maneira será possível formar um verdadeiro leitor.

O autor considera que uma parte essencial do trabalho é a escolha adequada do livro didático e o planejamento para o melhor uso possível do mesmo.

Apesar de uma defesa clara dos cânones, o autor destaca no final do seu texto que além do conhecimento de autores e obras consagradas também é preciso fazer referência a outros livros  e estimular a sua leitura. Apenas dessa maneira será possível formar o gosto por ou o leitor que quer ler tudo de. Para alcançar esse objetivo é necessário que as bibliotecas escolares tenham um acervo grande e diversificado de obras, que as técnicas de catalogação e armazenagem sejam adequadas e que a escola promova a biblioteca como um lugar de prática cotidiana. Acrescentando-se uma opinião minha, é também necessário que os funcionários da biblioteca estejam realmente capacitados para trabalhar neste local e ajudar os alunos em suas demandas.

Feliz Natal!!!

Tempo de festas chegando e tempo de descansar um pouco e finalmente. Projeto verão deve voltar a ativa amanhã ou quarta. Hoje aproveitei que fui deixar minha prima no aeroporto e passei na biblioteca para pegar um livro que preciso ler... férias parece até piada, mas pelo menos não temos aula e elas só voltam em março (viva a UFMG)

Festa de Natal da família foi ótima, com o típico amigo oculto roubado. Acabei ficando com 2 presentes que levei ... hahaha. Os dias de Natal também foram bons; eu meio sem paciência, mas consegui manejar tudo. Ganhei um dos melhores presentes de Natal ever: ingresso para os estúdios do Harry Potter que deve abrir em abril, na Inglaterra (eu ja desconfiava). Agora não tem mais desculpa, tenho que ir. Amei o presente.

Projeto verão da semana é ler As regras da arte, de Bourdieu (o que fui buscar na biblioteca)

Bom, Feliz Natal pra todos então!!!

Projeto aprovado no COEP!!!

A noticia maravilhosa do dia é que meu projeto foi aprovado no COEP sem nenhuma diligência. Que isso, arrasei hein? Bom, mas considerando-se o tempo que gastei preenchendo formulários e enchendo a paciência de outras pessoas, acho que foi merecido. Sei que ainda preciso escrever outro post sobre o COEP, acrescentando algumas informações importantes, mas to muito satisfeita com o resultado do meu trabalho e com os retornos positivos que tenho recebido sobre o blog.

Hoje também foi meu último encontro desse semestre com minha orientadora. Pra variar eu esqueci um monte de coisas interessantes que pretendia mostrar para ela, mas mesmo assim foi muito produtivo. Estabelecemos um cronograma para os primeiros meses de 2012, e eu achei isso ótimo, pois só funciono dessa maneira. Deadlines são as únicas coisas que me movem; preciso dessa cobrança para me organizar. O projeto férias esta recheado de novas aquisições, mas por enquanto nada deu começar a ler as obras que selecionei. Eu sabia que tinha sido otimista demais quando fiz a programação dessa semana, mas mesmo assim eu estou longe de chegar perto de algo minimamente satisfatório, e esse fim de semana a minha agenda esta lotada.

Enfim, acho que posso e devo me dedicar mais nos próximos meses.

Música: Keep holding on...

Apresentação de trabalho

Hofe foi a última aula da Lalu e também a apresentação do meu projeto de pesquisa. Fui a última a apresentar e minha apresentação foi boa. Falei sobre a pesquisa, metodologia, alguns referencias, e ainda pude falar sobre a BIJU e tudo que acontece lá referente a minha pesquisa. Fiquei muita feliz da Lalu ter se recordado da minha entrevista para entrar no mestrado, e que na época eu não havia mencionado a BIJU (expliquei a ela que eu ainda não sabia sobre os encontros promovidos lá). A aula foi boa, mas entrar de férias melhor ainda. Férias é quase uma utopia. Hoje o que mais se escutava na sala eram as promessas de leituras que seriam feitas durante as férias, e embora eu não tenha me manifestado, sabia que a carapuça me servia muito bem, a pilha de livros do meu lado que o diga.

Almoço com os amigos no shopping surreal, nunca me diverti tanto.

Musica: I dreamed I dream, Les Miserables

"é moleza, hein?"

Gente, é assim que eu me sinto!

Do site posgraduando.com

Singing in the rain

Estou em casa terminando o trabalho da disciplina da Lalu. Ja escrevi 4 páginas, faltam duas e neme stou contando com a bibliografia. O interessante desse meio texto é que ele não tem meio termo: ou esta muito bom ou esta muito ruim (estou preparada para as duas, acredite).

Ta dando ate uma alegria ver mais um semestre terminando. Alegria maior ainda agora que ganharei mais duas companheiras novatas no mestrado; o resultado foi divulgado hoje, mas falta saber quem vai ter a alegria de ter a mesma orientadora que eu (pessoa sortuda essa). Nem acredito que amanhã estarei oficialmente de férias das minhas aulas, e que poderei descansar tudo que mereço. Domingo encontrei minha tia na feira hippie e ela me disse que eu estava com uma cara de cansadinha... pura verdade.

Preciso voltar para o texto 8 ou 80.

Ultima aula com o Brian e o final do semestre chegando

Bom, esta quarta foi a nossa ultima aula com o Brian, pois ele esta voltando para a Inglaterra. Realmente uma pena a gente não ter tido a oportunidade de fazer um lanche de despedida, mas quem sabe na próxima vez? O trabalho final dessa disciplina é para a semana que vem e eu ainda nem comecei. Pra falar a verdade, está bem difícil relacionar meu projeto com etnografia, mas estou com algumas ideias e espero que elas funcionem.

Ontem vi o quadro de horários do próximo semestre na faculdade e fiquei um pouco desapontada... eu me pergunto pq algumas disciplinas são sempre ofertadas nos mesmos horários. Preciso fazer Tendências do pensamento educacional, e não tem nenhuma de manhã, mas tem 3 ou 4 diferentes de tarde. Acho que esta na hora da pós rever essa distribuição, não custa nada ofertar pelo menos uma de manhã. Outra coisa que não entendo é a falta de disciplinas segunda de tarde. Eu sei que é muito complicado montar quadro de disciplina, mas acho que a distribuição poderia melhorar um pouquinho.

Semana passada aprendi a jogar buraco pelo facebook, e isso foi um atraso na minha vida, mas parece que já está controlado. 

Ainda não terminei de ler o livro da Magda Soares sobre letramento, mas vou ter que parar por alguns dias para ler um livro do Rildo Cosson sobre letramento literário. Estou com muita fé de que ele vai me ajudar a fazer o trabalho da minha disciplina.

Estou precisando urgentemente atualizar a parte sobre bibliografia, mas to com uma preguiça enorme de fazer isso.

Recomendo

Hoje comecei a ler um livro que ja deveria ter lido a muito tempo, mas que por falta de tempo e incentivo, acabei deixando de lado. Li apenas a primeira parte, mas achei o texto tão bom que irei colocá-lo na bibliografia. Fica a dica:

Soares, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 4ªed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

Hurray!!!!

Hoje eu finalmente entreguei meus papeis do COEP.  Nem acredito que consegui passar essa primeira fase, e agora é esperar pelas diligências. To muito feliz mesmo de ter conseguido finalizar esse processo, que se provou tão estressante e desgastante, mas vamos que vamos... continuando firme e forte.

Fiquei na fae de tarde estudando um pouco, me preparando para o trabalho final de uma disciplina e que eu não tenho a mínima idéia do que vou fazer. Aproveitei para reler o texto do Brian Street no livro da Marildes (não lembro o nome do livro - que vergonha) e foi ótimo. Muito proveitoso reler os textos depois de assistir algumas palestras com ele, fica bem mais fácil. Comecei a reler o texto da Marildes mas não consegui terminar. Talvez amanhã eu termine. Acho que vou ter que reler também o que apresenta o NLS, também do Brian (quem sabe dessa vez eu entendo as práticas e eventos de letramento).

Foi bom rever meus alunos.

música: tears in heaven

Aniversário

Bom gente, hoje foi meu aniversário e então me dei uma pequena folga (haha, até parece!) Adorei o carinho das minhas amigas de mestrado, muito fofas elas. Parece que finalmente encontrei meu lugar no mundo e na FaE. Hoje finalmente voltei para a aula de Etnografia, depois de quase 3 semanas sem ter aula (1 feriado e 2 participando de congressos - eu levo presença em sala muito a serio).

Meus papeis do COEP estão quase prontos, falta só a autorização da biblioteca e já poderei dar entrada no processo propriamente dito ( e é bom eu correr, pois a minha folha de rosto expira no dia 24, se não me engano. Sexta feira sem falta deixo a papelada lá).

Acabei me lembrando do meu aniversário do ano passado, o último com meu avô e com Bear, e acabei ficando triste e com uma saudade imensa dos dois. Nunca passaria pela minha cabeça que em menos de um ano eu perderia os dois. A vida segue, mas com uma dor no peito.

Música: Time after time (tocou no rádio hoje)

Protocolo de Pesquisa parte 1

Depois de fazer o download do arquivo no site do COEP, vamos ao que interessa. O arquivo é extenso e cansativo, e tudo tem que ser visto nos mínimos detalhes.

1- as duas primeiras páginas são tranquilas. Lembre-se de se incluir (no caso do orientando) no item I.2 pesquisador responsável. Essa primeira página tem que ser assinada tanto pela diretora da faculdade quanto pelo chefe de departamento (meu caso é o DMTE)

2- Na página 2 a declaração de apoio institucional também deve ser assinado pela diretora.

3- Na página 3 nossos problemas começam. Esses 7 itens podem ser destrinchados em 5 paginas, no maximo, e para melhorar a vida essas páginas devem ser numerados com 3a, 3b, 3c, e etc. (isso deve ser coisa do demo, pq eu tentei tudo quanto foi coisa e não consegui numerar as benditas páginas desse jeito. Nem o santo google conseguiu me ajudar. No final das contas apelei e fiz o serviço do jeito mais dificil, mas quem souber resolver esse impasse na minha vida por favor me informe).

* itens IV.1 e 2 são os relativamente mais fáceis, o objetivo da pesquisa e os antecedentes, justificativa e relevância da pesquisa, explicitando a bibliografia.

*item IV.3 e 4 são na minha opinião parecidos, e eu fiquei meio perdida quanto a isso. No 3 eu coloquei a metodologiae no 4 eu fiz uma pequena descrição de como ela aconteceria, indicando o local, e como as coisas de fato aconteceriam.Não sei se esta certo, mas assim que fiz.

*Itens IV. 5, 6, e 7 são para mim uma incógnita. Eu me perguntava quais os riscos a minha pesquisa poderia oferecer, e não encontrava uma resposta para isso. No final, e com a ajuda de uma amiga, coloquei que os riscos eram constrangimento no momento da pesquisa e a possível coerção para responder as questões de acordo com o interesse do pesquisador. O que considerei importante foi ressaltar o sigilo sobre a identidade dos participantes e a possibilidade de abandonarem a pesquisa quando não quiserem mais participar. ( A minha pesquisa não apresenta riscos a não ser a mim mesma, que posso morrer vítima de estresse, de ataque cardíaco ou algum mal súbito provocado por esse exaustivo processo) Fala sério!

No plano de divulgação de dados, escrevi algo do tipo: " os dados obtidos serão apresentados em seminários, artigos, congressos e na dissertação de mestrado (e o que mais você conseguir se lembrar), resguardando-se a identidade dos sujeitos. Nos critérios para interromper ou suspender a pesquisa, escrevi algo do tipo: qualquer sujeito pode se retirar da pesquisa em qualquer momento sem nenhum tipo de prejuízo.  Essas perguntas são, na minha humilde opinião, voltadas demais para a área da saúde, onde elas fazem o maior sentido, mas eu me pergunto o que elas fazem na área da educação. Devo confessar que só consegui escrever isso tudo nas 5 páginas porque usei espaçamento simples. No 1.5 não caberia de jeito nenhum.

Amanhã segue a continuação.

Música: Keep holding on

www.posgraduando.com

Minha amiga de mestrado me mandou um email desse site, e achei ele bem interessante. Tem muita descontração, com piadinhas e brincadeiras, mas também tem informações interessantes.

http://www.posgraduando.com/

Hoje eu to bombando aqui... terceiro post do dia

TCLE, mais informações

"O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE é o documento mais importante para a análise ética de um projeto de pesquisa. Pela nossa legislação, o TCLE é o documento que garante ao sujeito da pesquisa o respeito aos seus direitos.


Por isso, o TCLE é documento obrigatório nos projetos, inclusive nos quais serão realizados entrevistas, grupos focais etc. Desde que devidamente justificada, pode-se solicitar dispensa de TCLE, cabendo a decisão ao COEP. Para projetos que utilizarão materiais já coletados, veja também a Res. 441/11. Projetos em áreas temáticas especiais deverão adequar-se a resoluções específicas. 

O TCLE deve ser redigido de forma clara e conter todas as informações sobre a pesquisa e sobre seu responsável - Veja a resolução 196, itens IV e V. Deve ser redigido em forma de convite e conter o número de telefone e endereço para contato com o pesquisador. Deve incluir também o endereço e o número de telefone do COEP-UFMG para que possamos prestar informações, caso seja necessário.

No caso de a pesquisa envolver crianças, observe o seguinte.

• Até os 6 anos, apenas os pais ou responsáveis assinam o TCLE.

• Para crianças de 7 a 12 anos, elabore um único TCLE a ser assinado pelos pais ou responsáveis e também pela criança - que deve ser verbalmente informada sobre a pesquisa no limite de sua capacidade.

Se a pesquisa envolver adolescentes entre 13 e 17 anos, será preciso obter assinatura em documentos separados - um TCLE para os adolescentes, em linguagem adequada, e outro para seus pais ou responsáveis."

INFORMAÇÕES RETIRADAS DO SITE DO COEP

COEP 2 - a ajuda em 14 passos

É necessário um verdadeiro front de combate para vencer as exigências do COEP. Haja disposição para preencher tantos formulários e preparar toda a documentação. Acho que tem 3 semanas que estou tentando finalizar essa etapa, e ô etapa cansativa. Então vamos a um passo a passo para quem estuda na UFMG e precisa passar pelo comitê de ética.

1 - entre no site do coep: http://www.ufmg.br/bioetica/coep/

a primeira coisa estranha para quem não trabalha na área da saúde é a questão da bioética estampada desde o início.

2- No menu principal, clique em formulários. Lá eles vão te apresentar a 4 formulários. O primeiro que eu aconselho você a preencher é o Protocolo de Pesquisa. 

3- Clicando no Protocolo de Pesquisa ele vai abrir um arquivo que você deve preencher e que tem que conter a assinatura de diversas pessoas, então é bom já começar a olhar. O documento é muito voltado para a área da saúde e de pesquisas com medicamentos e tratamentos portanto se a sua pesquisa não estiver dentro dessa área, algumas perguntas vão lhe parecer, digamos, fora do contexto. Apenas responda as perguntas. (mais tarde coloco outro post mais detalhado sobre o protocolo de pesquisa).

4- Outro documento muito importante é o TERMO  DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) . Simplificando, é o documento que os sujeitos da pesquisa precisam assinar dizendo que concordam em participar da pesquisa. Esse documento deve explicar o objetivo da pesquisa e como a mesma será realizada. Além disso, é necessário colocar o nome e telefone de contato dos pesquisadores envolvidos (você e seu professor). Assim que o meu projeto for aprovado, coloco aqui o modelo do meu, mas por enquanto ele fica no sigilo. Coloque também o contato do COEP. IMPORTANTE: menores de 12 anos (entre 7 e 12) podem assinar no mesmo documento que pais ou responsáveis. No entanto, para sujeitos entre 13 e 18 anos, os documentos são separados.

5- Folha de rosto. Essa folha de rosto pode ser um problema. Ela deve ser feita junto com o seu orientador ou apenas por ele (precisa de uma senha de pesquisador que nós, reles mortais aspirantes a pesquisadores, não temos. Enfim, tem que ser o ORIENTADOR). Na página de formulários do COEP, clique em folha de rosto. Você será redirecionado para uma outra página. Nessa nova página, na parte superior, logo abaixo de SISNEP, tem um opção "registre seu projeto". Aqui o seu orientador precisa colocar a senha dele e preencher o formulário, que é tranquilo mas trabalhoso. Cuidado na hora de colocar a instituição, tem que ser a UFMG, e vai aparecer um ícone para você clicar e as outras informações aparecerão automaticamente, tais como endereço e telefone. Depois que a folha de rosto for criada, você tem 30 dias para entregar toda a documentação no COEP portanto só faça a folha de rosto quando já estiver com as outras coisas encaminhadas.

6- Parecer do seu projeto. Pegue o parecer na secretaria da pós depois que ele for aprovado na reunião do colegiado. Lembrando que ele também precisa estar assinado pelo departamento (deixe ele no departamento junto com os outros documentos que precisam ser assinados).

Agora fica mais fácil. Outras coisas que você precisa:

7- Carta de encaminhamento. Essa carta é apenas uma micro carta, endereçada ao COEP, que apresenta o projeto para as pessoas que irão analisá-lo. Ela dever ser assinada pelo seu orientador. Coloque algo do tipo: " Encaminho ao comitê de ética o projeto ....... para ser analisado". Na parte inferior coloque o nome do professor, cargo e assinatura.

8- Projeto completo. Hoje de manhã fiquei na dúvida de precisava do projeto completo e liguei para lá. A pessoa que me atendeu disse que sim portanto, mande o projeto também.

9- Curriculum vitae do pesquisador responsável e o seu (e de qualquer outro pesquisador envolvido diretamente na pesquisa). Se vocês estiverem cadastrados na plataforma Lattes, basta colocar o link para a página no protocolo de pesquisa (item 3) no item qualificação dos pesquisadores.

10- Termo de compromisso. No protocolo de pesquisa também existe um espaço para esse tremo de compromisso. Ele deve ser assinado por você e pelo seu orientador, além de outros pesquisadores envolvidos diretamente no processo.

11- Orçamento detalhado do projeto. Haha, quem me dera. Mas enfim, se você tiver um, não se esqueça de colocá-lo.

13- Concordância da instituição onde a pesquisa será realizada.

14- Referências Bibliográficas. Bom, no protocolo de pesquisa e no projeto já estão as referências, então acredito que não seja necessário repetir isso mais uma vez.

Para pesquisas realizadas no Hospital das Clínicas, é necessário aprovação da DEPE-Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão do HC/UFMG.

Ainda na parte dos formulários, é possível ver uma lista com todos os documentos que devem ser entregues.

Post feito com a ajuda do site do COEP e da minha amiga que é uma flor de pessoa e me ajudou com várias dicas e documentos.

COEP

Estou preparando um post sobre o bendito COEP. Assim que estiver pronto coloco aqui. Mas esse treco tá dando um trabalho....

Caminhando e cantando3

Mais caminhando e menos cantando. Sei que tem muito tempo que não escrevo aqui, e acho que deveria dar uma atualizada antes de continuar a comentar meu percurso pelo mestrado. Semana passada, dia 20, perdi a batalha de 5 meses pela saúde do meu caozinho. Ele morreu aqui em casa, com todos ao seu lado, mas fiquei devastada demais para voltar pra cá. Esse ano tem sido difícil, muito difícil.

As últimas 3 semanas já haviam sido complicadas, com a minha irmã viajando e eu por conta dele 24 horas por dia, e agora a saudade dele é muito grande.

O jogo do livro passou, e deu tudo certo. Com a morte do Bear fui deixada de lado para sofrer, e isso me ajudou. Não tinha cabeça para cuidar dos assuntos do Jogo. Os 3 dias de evento foram intensos e cansativos, mas fiquei mais dando um apoio geral do que diretamente envolvida com as tarefas. Na sexta coordenei uma seção de comunicação, e estava muito nervosa com a responsabilidade, mas parece que me sai bem.

Agora estou as voltas com os formulários do COEP. Preciso finalizar tudo para poder enviar meu projeto, mas aconteceu tanta coisa ao mesmo tempo que estou tentando me recuperar. Infelizmente, o mestrado não espera.

Para completar estou passando mal desde terça, e não vejo a hora de ver os resultados dos meus exames e me certificar de que esta tudo bem comigo.

Estou tentando voltar a normalidade e ao eixo, mas ja não sei o que esperar. Só sei que espero que 2012 seja muito melhor que 2011 (Ô ano de uruca!) Não aguento mais nenhuma rasteira da vida.

Something wicked this way comes

Bom, acho que nada wicked esta vindo por ai, mas outubro me lembra Halloween, que por algum motivo me lembrou essa musica apresentado no terceiro filme do HP.

A falta de posts aqui simboliza bem o momento que estou vivendo, de abandono total, mas vamos as coisas boas.

Semana passada tivemos uma visita ilustre na aula de etnografia, e contamos com a presença de Brian Street, que estará presente na próxima aula também. Se eu fechasse os olhos poderia achar que estava novamente em Londres. Eu adoro o sotaque britânico, e ele falando é como música para os meus ouvidos.

Além de poder escutar um inglês maravilhoso, o tema da aula também foi muito interessante. A discussão maior foi sobre os conceitos de eventos e práticas de letramento, e eu tenho que admitir que, por mais que eu leia sobre o assunto ainda fico muito confusa. Para o Brian isso parece tão simples. Pra mim é como um bicho de sete cabeças, e diversas vezes tenha aquela péssima impressão de que tenho algum tipo de problema mental ( ou que sou burra mesmo). "Só sei que nada sei" (seria um ótimo título para o post também)

Semana passada também descobri um problemão com o meu parecer. Ele foi enviado para a pós, mas devido a greve ele foi esquecido e ninguém se lembrou de conferir as coisas. Quando a umas duas semanas foi até a pós buscar meu parecer para começar as coisas do COEP, descobri que ele não estava lá e que ele não tinha sido aprovado no colegiado. A partir dai foi uma correria danada, mas ele chegou lá e a próxima reunião é no dia 17.

Comprei (ganhei) um livro do Peter Hunt que parece maravilhoso. Vou colocar a referência na parte da bibliografia.

E setembro chega (quase) ao fim

Acho que já esta ficando redundante falar aqui que estou cansada, mas é a mais pura verdade. Ninguém tinha me avisado que uma pós graduação poderia ser tão demanding. Hoje de manhã tivemos aula, mas não tenho maiores comentários, a não ser o claro envolvimento da professora que assumiu a turma hoje no lugar da professora oficial que teve que viajar. Gostei da vontade dela de participar, perguntar e resolver as coisas, mesmo não sendo da área da disciplina.

De tarde tivemos seminário e quarta na pós. Hoje foi o dia da Sabatinada dos doutorandos, e quem fez a sabatinada foram os alunos "antigos", e eu incluída. Achei q dinâmica excelente. Tirando a dificuldade normal de se fazer uma leitura crítica do projeto de outras pessoas, achei a experiência muito enriquecedora, pena que nem todos os doutorandos tiveram a mesma visão. 

A primeira pessoa sabatinada se defendeu com unhas e dentes, e nem deixou as pessoas responsáveis pela análise falarem direito. Achei que só eu tinha percebido, mas até a professora veio falar que isso era um momento de reflexão e que ninguém precisava ficar se defendendo. Afinal, a gente só quer ajudar. Algumas foram receptivas, outras arredias. Acho que a minha não ficou muito chateada com o que dissemos. Eu e minha dupla procuramos ajudar com elementos da formatação e com dúvidas que tivemos durante a leitura do texto.

O fato é que as vezes a gente lê o nosso projeto tantas vezes que não percebe alguns erros que pessoas com outro olhar podem perceber e nos avisar. Outro problema frequente é que nossa familiaridade com o tema nos faz enxergar coisas e omitir informações que são essenciais, mas que achamos que fazem parte do conhecimento comum, uma vez que dominamos parte daquelas questões. As vezes precisamos explicitar o que para nós é obvio, mas que para outro leitor pode ser desconhecido.

Achei essa dinâmica muito mais produtiva e interessante. Já que nos obrigou a ler o projeto de pelo menos uma pessoa.

Letramento literário

A algumas semanas, fui a uma palestra da Graça Paulino e tive a sorte de ganhar um exemplar de um livro recentemente lançado, mas que consiste em uma coletânea dos principais artigos publicados por ela entre 1979 e 1999, ano no qual ela apresentou a expressão letramento literário na ANPED. Comecei a ler de trás para a frente, indo contra a ordem cronológica proposta, pois o artigo que mais me interessava era o último. Acabei de ler o artigo e cheguei a conclusão de que preciso ler o livro todo. Já tinha esbarrado em alguns artigos publicados em outras coleções, mas outros eu estava procurando e foi ótimo poder encontra-los todos reunidos. Portanto, fica a dica: Das leituras ao letramento literário, organizado por Cristina Rosa.

E agora fica a pergunta: onde arrumar tempo para ler tudo isso?

Música: Smile, de Charles Chaplin.

Novembro, cadê você?

Parece que estou vivendo um mês na expectativa do próximo. Mas dessa vez nem outubro vou incluir na minha lista. Podia ir direto para novembro, que maravilha!

Minha reunião na biblioteca foi adiada para quinta feira. Achei bom pois assim tenho tempo de arrumar a metodologia melhor. Hoje não fiz nada além de cuidar do meu dog e de ir prestigiar meus alunos no projeto X.

Ainda preciso ler os textos dessa semana de etnografia e de ler o projeto de uma colega para o seminário, mas ela ainda não mandou. Quero ler mais um texto do livro do Lahire, mas ontem teve Rock in Rio, ou Rock in casa, e eu fiquei até tarde assistindo os shows, portanto, estou acabada e amanhã ainda tem feira hippie.

Estou tentando ficar mais zen.

Preciso olhar as coisas do COEP urgente.

Música: Your Song, que não tocou no RIR

Bernard Lahire

Seguindo conselhos da minha orientadora, estou lendo um livro organizado pelo Bernard Lahire. Fiquei muito perdida na introdução, principalmente porque o livro é em espanhol e eu e espanhol nunca nos demos muito bem. Eu procurei o livro em portugues ou ingles, mas parece que a única tradução foi para espanhol mesmo. Mas agora que comecei a ler o capítulo 2 estou achando ele maravilhoso para quem vai fazer pesquisa sobre leitura. Muito esclarecedor. Segue a referência:

Bernard Lahire. Sociologia de la lectura: del consumo cultural a las formas de la experiencia literaria. 2004

Doce Setembro

A verdade é que estou exausta. Por causa do meu dog, do FIEI, do Jogo do Livro, do mestrado, e das minhas aulas particulares. Lembrando que o item mestrado inclui muitos sub-itens que contribuem para o meu cansaço mental e físico. O jogo do livro esta me matando, e eu não vejo a hora dele chegar, a gente arrasar, e ele passar. Segunda tem reunião para definir algumas coisas e eu espero resolver grande parte dos meus problemas, e delegar problema para os outros. O blog anda jogado, mas é por falta de assunto e de energia. Coloquei uma bibliografia na parte das bibliografias interessantes. Depois coloco outras.

Jogo do livro IX

Eu ando sem tempo de escrever no blog porque estou concentrada no Jogo do Livro, que acontece no final de outubro, e no monte de coisas que ainda faltam ser resolvidas. Como é difícil conciliar tantas coisas e tomar tantas decisões, ficar no pé das pessoas para que elas façam o básico. Mas estou tentando fazer meu melhor e colocar gás total nessa reta final, mas ainda faltam tantas coisas que tem horas que me desespero. O jeito é respirar fundo e ligar para fulano, para beltrano, e para fulano novamente para ver se as coisas andam um pouco. Ainda bem que nossa equipe (do evento todo, e não apenas a que esta sob minhas responsabilidade) esta bem organizada e todos estão fazendo o seu melhor.

Amanhã será mais um dia conversando com gráficas e definindo os lugares onde vamos imprimir as coisas.

40 anos Pós da FaE

Hoje começou o colóquio em comemoração aos 40 anos do programa de pós graduação da FaE/UFMG. Não é para qualquer um. E a palestra inicial foi excelente e, graças ao bom pai, sobre a minha temática. É meio frustrante ter que assistir palestras com tema nada a ver com o que você esta estudando, então essa palestra foi, na minha humilde opinião, excelente. A conferencista, Heloisa Buarque de Hollanda, foi fantástica. Ela até falou de HP, pena que eu tinha saído para ir na cantina comprar um café. Resumindo, dia bom. 

Judith Green

Bom, ontem foi feriado nacional, dia da independência do Brasil, e tudo que consigo pensar são os milhões de reais que são gastos nesses desfiles. Sem querer desmerecer a importância do patriotismo ("minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá"), melhor seria investir na educação, e no salário dos professores estaduais que estão em greve a aproximadamente 90 dias. Greve que, por sinal, teve mais uma paralisação de trânsito e eu, que não sabia, me juntei aos vários veículos que compunham o tradicional engarrafamento causado pela passeata. Uma coisa tenho que admitir, minha categoria realmente sabe protestar. Conseguem parar praticamente todas as principais avenidas de Belo Horizonte. Se soubesse do protesto tinha ficado na federal, gastando o tempo com alguma coisa mais proveitosa do que cantar minhas músicas favoritas dentro do carro.

Voltando, ou começando com a Judith Green, a aula com ela foi ótima. Eu ainda fico muito perdida pois não domino a etnografia (nem de longe ou remotamente), mas ela me pareceu ser uma pessoa muito simpática e que, obviamente, entende muito do assunto.

Basicamente, foi isso.

Ah, estava quase me esquecendo do encontro com a minha orientadora. A reunião de hoje foi excelente para o desenvolvimento da minha pesquisa. Redefinimos algumas questões metodológicas e fiquei muito satisfeita com o primeiro contato com os responsáveis do lugar onde realizarei a minha pesquisa. A parecerista gostou muito da idéia (Hurray!!!!) e agora vamos com força total atrás dos primeiros dados da minha pesquisa. 

Harry, aqui vou eu.

Aula de quarta

A aula foi interessante. Discussão sobre os textos lidos. Acho que são muitos textos por aula, e fica difícil discutir todos mais profundamente. Nova apresentação dos alunos da sala, e eu fui a última, pois cheguei atrasada (ops!) e o pior é que a professora já decorou meu nome (mas isso também é bom né?)

De tarde seminário de pesquisa e novas apresentações. Cheguei atrasada novamente, mas tenho um bom motivo. Uma colega caiu no choro, de cansaço e acho que por falta de apoio também. Acho que agora que sei que ele esta com dificuldades tentarei ajudá-la. Semestre passada a gente só fazia uma disciplina juntas, e era a do seminário, mas esse semestre vamos passar mais tempo juntas. Na hora do intervalo, ficamos conversando sobre as coisas que nos aborrecem, como palestras que não tem a menor ligação com a nossa área. O fato é que estamos todas no mesmo barco, e precisamos nos ajudar para mantermos a sanidade mental. Ninguém é melhor do que ninguém ali, e se todos cooperarem as coisas ficam bem mais fáceis.

O super gentil do E. me deu dois textos que ele imprimiu a mais (gentileza gera gentileza). E assim vamos construindo uma rede de amizades.

Tenho mais quatro textos para ler para a próxima semana. Minha meta é ler dois. O mínimo que tenho que fazer.  Mas se der leio mais um.

Acho que a PRESSURE vale para todos.

Etnografia como lógica de investigação

Ainda estou na batalha para terminar de ler este artigo da Green, Nixon e Zaharlick. Sendo sincera, o texto é legal e interessante, mas no momento não estou com cabeça para nada, então a leitura não rende. Inveja (boa) da A. P. que consegue ler 270 páginas em um fim de semana. Estou bem longe dessa marca. Para quem vai ler o texto, achei essa explicação bem útil, ambas na página 79:

abordagem émica: "quando a etnografia se ocupa em descrever uma cultura vista de dentro, contemplada naquilo que é relevante para os membros do grupo e que sobressai à consciência deles"

abordagem ética (que não vem do adjetivo ética): "quando é feita a partir da perspectiva do observador que contempla a cultura vista de fora, com base em suas experiências pessoais."

Frase do dia: perspectiva holística = que defende uma análise global e um entendimento geral dos fenômenos.

Volta as aulas

Quarta feira as minhas aulas começaram... E a turma é bem grande, bem diferente do semestre passado. Temos muito textos para ler. Eu tenho que apresentar um na quarta, sobre etnografia. Aliás, toda a disciplina é voltada para etnogtrafia. Agora tenho que terminar de ler o meu texto e tentar ler pelo mais mais um (são 3). " A vida tão simples é boa, quase sempre".

Horário de funcionamento FaE

A algum tempo os servidores da educação entraram em greve. E a coisa só esta piorando, o que complica a situação de pessoas que precisam  usar alguns setores fundamentais da faculdade. O serviço não foi cortato completamente mas esta funcionando com o horário reduzido. Segue abaixo o horário de funcionamento da biblioteca, da secretaria da pós graduação e do audio visual  nesse período de greve.

Faculdade de Educação da UFMG

Biblioteca: das 11:30 ás 19:30

Secretaria da Pós graduação: das 13:00 ás 16:00

Audio visual: das 7:00 as 12:00 e das 15:00 as 22:00 (salvo engano)

Sala de informática (onde eles liberam o uso da internet): Seg/ Qua/ Sex de 8 as 12. Ter/ Quin/ ? (tarde, mas não sei quando abrem)

Novos planos

Comprei um livro excelente sobre normas técnicas para publicações, que me foi apresentado por um amigo muito especial e que parece ser realmente muito bom. Ainda não comecei a ler, mas assim que tiver dicas coloco aqui. Acho que elas serão muito úteis.

Projeto enviado para parecerista

Nossa, coração até disparou agora. Acabei de revisar e enviar meu projeto para o parecerista. A parecerista, para dizer a verdade. Quarta feira eu e minha orientadora pensamos em alguém para ler meu projeto, e eu fiquei muito feliz com a escolha e com o fato dela ter aceitado ler meu projeto. É claro que dá um super nervoso na barriga porque, afinal de contas, ela foi minha professora, estava na minha banca de seleção e me conhece, e aí sempre fica uma insegurança, um medo de desapontar, mas estou preparada (para o pior - tenho o péssimo hábito de sempre achar que as coisas serão ruins, assim, se elas forem boas, eu fico surpresa comigo mesma. Na verdade, é mais uma escolha de vida de manter as expectativas baixas, e não pessimismo, sabendo que fiz o melhor que podia para alcançar meus objetivos mas não me achando a última bolacha recheada do pacote). Agora é focar nos estudos e na continua revisão da bibliografia. parece que a cada momento que me dedico o número de livros/ textos/ artigos interessantes triplica. 

Dica: comecei a fazer um fichário de leituras, aonde faço anotações dos textos que leio, com paginas marcadas e com a referencia completa do texto. Assim não fico perdida quando precisar de achar alguma informação.

Projeto (quase) finalizado

Quem diria que quando fui para o encontro com a minha orientadora ontem eu sairia de lá com meu projeto pronto para ser entregue ao parecerista??? Surpresa total!!! Mas achei otimo!!! preciso conferir algumas citações, acrescentar alguns livros na bibliografia e amém!!! terminei essa etapa!

A quarta feira foi estressante, descobri que a disciplina que ia cursar tinha sido cancelada, não tinha mais nada interessante para fazer e ai dedidi fazer uma de tópicos, apesar de ja ter cumprido quase todos os créditos, porque acho que a disciplina vai ser interessante e porque teremos a presença do Brian Street em alguma semana do segundo semestre, e eu adoro ouvir ele falando com aquele sotaque britânico maravilhoso. Enfim, foi uma correria de ir na fac. de letras, voltar na fae, conversar com orientadora. Mas no final tudo deu certo e acabei tomando um café com uns amigos que encontrei.

Algumas coisas que você precisa saber sobre o programa da pós da FaE/UFMG

Depois de um semestre como aluna do programa de pós graduação da FaE/ UFMG, descobri algumas coisas que acho bom serem compartilhadas, e que gostaria que alguém tivesse me informado antes, e não que eu tivesse que ter aprendido na prática.

1- Sempre confira a data de início das suas disciplinas (e isso vale para a graduação em Pedagogia também).

2 - A Quarta na pós acontece a cada 15 dias, assim como os seminários de pesquisa das linhas, que são no mesmo dia da quarta na pós e que geralmente não começam na primeira semana.

3- Temos que cumprir 24 créditos, sendo que destes, temos 2 disciplinas obrigatórias: Metodologia de pesquisa e Tendências do pensamento educacional, além dos seminários de pesquisa (I e II) e de educação (I e II). totalizando 14 créditos. 

Para os 10 créditos restantes, temos que cursar disciplinas opcionais que estão divididas em 2 núcleos. Portanto, é necessário fazer disciplinas dos dois núcleos. As mais comuns são as de Tópicos Especiais em Educação (I e II) e as de Processos e discursos educacionais (I, II, III, IV). A diferença entre I, II, III e IV são os números de créditos atribuídos a cada uma delas. Portanto, você não precisa cursar todas, mas apenas o suficiente para conseguir os 5 créditos mínimos exigidos. No núcleo dos Tópicos especiais em Educação, também é necessário fazer pelo menos 1 das atividades de comunicação científica (que significa participar de algum congresso ou similar apresentando seu trabalho).

Caminhando e cantando 2

Ontem consegui "terminar" o meu projeto. Pelo menos fiz todas as alterações que me foram pedidas, e estou contente com o resultado. Hoje estou exausta, e não sei se caso ou compro uma bicicleta. Amanhã (ou melhor, hoje) saberei o veredicto das minhas alterações. Quanto ao questionário e roteiro de entrevista nem comecei. Vou mesmo pedir o pontapé inicial para a minha orientadora. Hoje nada de ficar acordada pela madrugada.

Dia mundial do livro

Gosh!!! Acabei de descobrir que hoje é o dia mundial do livro e eu na completa ignorância. Uma vergonha para quem estuda literatura. Enfim, ta rolando uma brincadeira bem legal no facebook:

Dia Mundial do Livro. Copie a 5ª frase da página 56 do livro que estiver mais perto de você e coloque como seu status no Facebook:


Tenho que confessar que burlei um pouco as regras pois, afinal de contas, os livros mais próximos de mim falam sobre teorias da literatura, o que não faria o menor sentido para a maioria das pessoas do meu, portanto, peguei um dos outros livros mais próximos de mim e coloquei a seguinte frase:


"By tea-time, however, the dose had been long enough, and Mr Bennet"

Caminhando e cantando

Ontem de noite até que foi produtivo. Consegui fazer algumas modificações no projeto e descobri que já tinha incorporado algumas sugestões da minha orientadora na última vez que mexi nele, mas ainda não finalizei. Hoje tirei o dia para cuidar disso, mas até agora não escrevi uma linha. Passei o dia envolta com o projeto, referências bibliográficas, textos que preciso rever... Enfim, foi um dia dedicado ao projeto, mas sem nenhuma implicância na escrita do projeto. Mas o dia ainda não acabou, e vou me esforçar para finalizar pelo menos essa parte, para que possa começar a elaboração do questionário e da entrevista. Ainda continuo perdidinha com relação a isso, mas acho que quarta converso com a minha orientadora sobre isso, para que ela possa me dar uma luz. Mais tarde escrevo se consegui terminar a reescrita do projeto.

Linguagem, escrita e poder

Procurando um livro de inglês no meu armário acabei achando um exemplar de Linguagem, escrita e poder, de Gnerre. O mais engraçado é que precisei desse livro no semestre passado e acabei tendo de correr atrás dos exemplares da biblioteca, porque eu nem sabia que tinha esse livro aqui em casa... comédia demais essa minha falta de memória.

Voltando a rotina

Agosto finalmente chegou, e devo confessar que estava ansiosa por ele. Depois de um Julho completamente estressante , é bom voltar a rotina. Junto com a rotina vem a ja costumeira PRESSURE, que acho que vai me perseguir ate o final do mestrado. Como não consegui produzir  quase nada em julho, tenho que correr atras do prejuizo. Quarta tenho reunião com a minha orientadora e agora preciso mexer no meu projeto para mostrar algumas modificações no projeto (que mal comecei a fazer). Acho que de hoje ate quarta trabalharei muito durante a madrugada. Mas estou otimista, muito mais do que a duas semanas atrás.
Aulas começam essa semana e ainda terei que negociar uma disciplina. Mas fazer o que ne? Minha prioridade agora é o mestrado, e as outras pessoas terão que compreender isso, e possivelmente me ajudar também.

Bom, deixa eu voltar pro meu projeto.

Homenagem a Marildes

Do not stand at my grave and weep

I am not there; I do not sleep.
I am a thousand winds that blow,
I am the diamond glints on snow,
I am the sun on ripened grain,
I am the gentle autumn rain.
When you awaken in the morning's hush
I am the swift uplifting rush
Of quiet birds in circled flight.
I am the soft stars that shine at night.
Do not stand at my grave and cry, I am not there; I did not die.

Mary Elizabeth Frye - 1932

Sem palavras

Hoje finalmente terminei minha tradução, pelo menos a parte bruta, e agora falta lapidar.

Apenas hoje consegui sentar e escrever sobre a tragédia que abalou a faculdade de Educação, a minha linha de pesquisa e eu e meus colegas e professores. Na última segunda feira minha professora ( a responsável pela minha bolsa de mestrado) morreu em um acidente de carro após ter sido sequestrada junto com seu marido na região de Porto Seguro. Não tenho palavras para descrever a sensação de tristeza que tomou conta de mim. Ficamos sabendo apenas na terça feira e o dia se foi numa enxurrada de emails e informações. Professores e alunos que não acreditavam no que estavam lendo, e uma grande tristeza tomou conta de todos nós. Foi uma semana muito tensa, intensa e muito triste. A tradução que acabei de finalizar era para ela, e agora não sei o que fazer com as 23 paginas escritas no meu computador. Terei que entregar como trabalho final, mas será que alguém irá usa-la como a Marildes gostaria? Ainda estou meio aérea, sem chão, mas hoje já estou me sentindo um pouco melhor. A vida continua...

Para finalizar a minha semana, voltando do velório bati o carro, de leve, e perdi o retrovisor direito. Até ai tudo tranquilo, ainda mais para alguém que estava voltando de um velório. Sempre penso que essas coisas são "apenas dinheiro"( e na verdade são). Mas para piorar as coisas, o retrovisor esta em falta na concessionária (Bad FIAT) e descobri ontem que o vidro não sobe e que, portanto, terei que mandar des-amassar a porta para ver se ele volta a funcionar (e Deus queira que seja só isso! Ainda estou pagando os estragos do arrombamento e do step roubado).

Mas nenhum dos problemas do meu carro se comparam com a dor, a tristeza e o sentimento de incredulidade que estou vivenciando. Nada disso se compara a tristeza de se perder uma pessoa de forma tão trágica.

Tenho a impressão de que existe um dementador bem ao meu lado, sugando lentamente toda a minha alegria, e preciso aprender rapidamente o spectro patronum para continuar com as minhas atividades e obrigações.

Estou morrendo de saudades dos meus alunos, um em especial, que parece que se esqueceu da minha existência.

no meio das férias

Bom gente, o novo prazo para o jogo do livro chegou, passou, e eu necas... consciência tranquila mas tambem um pouco pesada, infelizmente, mas sem chance alguma de ter conseguido me inscrever para apresentar o pôster. A minha vida continua 99,999% dedicada ao meu dog (e quem não me entende vai me achar fútil, mas é a mais pura verdade) e assim vai continuar até o dia 01 de agosto, quando minhas outras obrigações voltarão com força total.... nem sei ainda como vou organizar vida de remédios e papinha com aulas, finalizar o projeto e fazer as outras coisas que preciso. Terei que fazer um novo cronograma com a ajuda da minha irmã, mas ela anda meio sem paciência, portanto, vou esperar mais um pouco.

Quanto a tradução, estou quase no fim da parte bruta, cheguei hoje a pagina 22, das 26 que preciso traduzir, e acho que amanhã terminarei essa fase inicial.

Quase de férias

Bom, o título ja disse tudo. Estou QUASE de férias. Quase porque, apesar das disciplinas terem acabado, ainda preciso fazer os trabalhos finais. Ainda bem que o prazo é grande, mas enfim, ainda necessita de muita dedicação. Semana que vem tem o novo prazo do jogo do livro, e eu ainda não fiz meu resumo expandido. Esse fim de semana ficarei por conta disso. A tradução esta caminhando bem, mas preciso dar um gás a ela também, e é claro que ainda falta finalizar meu projeto. Essa é a última semana de Number One, semana que vem já estou de férias permanentes da escola ( triste e feliz ao mesmo tempo- confusão de sentimentos....) então mais tempo para me dedicar ao mestrado. E assim vou "caminhando e cantando e seguindo a canção". Duas músicas que tenho escutado bastante: Fast car e Can i hold you tonight, da Tracy Chapman, só pra registrar mesmo.

Prazo prorrogado

Graças a Deus o prazo para a entrega do resumo estendido do Jogo do Livro foi prorrogado. Eu ja estava desesperada, pensando em maneiras de conseguir fazer o resumo. Ainda não tive nenhuma idéia brilhante, acho que farei um poster sobre a minha pesquisa de iniciação científica, mas preciso conversar com a minha orientadora e ver o que ela acha.

Meu dog continua bem doente, mas estamos lutando firme e forte. Ele não piorou, o que por si só já é muito bom, mas a dedicação a ele continua exclusiva.

Hoje finalmente saiu o quadro de disciplinas do próximo semestre. Ao que tudo indica, continuarei com 4 disciplinas, mas estou com muitas dúvidas em relação a uma delas... vamos ver.... estou esperando resposta dos meus colegas para ver se nos matriculamos nela ou não.

Under pressure firme e forte. Preciso trabalhar na tradução urgentemente... quem sabe amanhã?

Muito cacique para pouco índio

Quanto mais o tempo passa, mas percebo que nessa história de projeto de mestrado é muito cacique para pouco índio. Cada hora aparece alguém para dar pitaco no bendito, não que isso seja ruim, mas é que cada um fala uma coisa. Tem gente que fala para separar, tem gente que fala para juntar. Tem gente que fala que a metodologia esta boa, tem gente que fala que esta ruim. Enfim, os mestrandos ficam pra lá e para cá, tentando agradar a gregos e troianos e tentando manter a sanidade.

Hoje finalmente entrei de férias !!! HURRAY! Ainda tenho que entregar os trabalhos finais, mas só de não mais aulas está ótimo!

Sábado de feriado

Pois bem, sábado de feriado e a minha produtividade foi praticamente nula. Com meu caozinho doente, e eu e minha irmã por conta dele 24h por dia, fica difícil fazer qualquer outra coisa. Mexi um pouco na tradução ontem, e vamos ver se agora faço mais um pouco... Enfim, estou muito cansada, estressada e com o emocional bem abalado, mas seguindo firme e forte. Vou ter que correr atrás do atraso desses últimos dias, e não vejo a hora de chegarem as minhas merecidas férias. Ah, semana passada terminou a matéria de terça. Eu não fui (hihihi) porque fiquei em casa cuidando do Bear (meu dog doente). E acho que semana que vem acabam as outras (Ufa).

Atualizações

Nem parece que nao posto nada a 11 dias... mas verdade, ando sumida. O fato é que estou cheia de obrigações, e praticamente nenhuma vontade de fazê-las. Preciso terminar meu projeto, a entrevista e o questionário mas estou bem longe de atingir meus objetivos, e alguns outros problemas mandam meu pensamento para longe, longe dos livros, de projeto, de revisões bibliográficas e assim por diante. Mas o feriado ta chegando e eu vou me matar de estudar, para ver se recupero o que não consegui fazer durante esses últimos dias.

Na faculdade, milhares de reuniões, aulas e encontros. Novamente UNDER PRESSURE

Discussão Bourdieu - A economia das trocas linguísticas

Hoje o texto da aula foi um texto excelente do Bourdie, e para quem leu Bakhtin, eu devo confessar que amei Bourdieu, que eu já havia estudado na minha graduação. Para quem procura entender um pouco sobre linguagem aconselho demais. Lemos apenas uma parte do livro, com o mesmo título do livro, mas achei as contribuições dele muito importantes para a fundamentação da minha pesquisa.

Seminário da semana

Mais um dia de seminários e quarta na pós. Sem grandes revelações bombásticas. Apenas a última Sabatinada dos seminários, mas estava tão cansada... grandes considerações metodológicas nos projetos, mas acho que a minha esta bem definida e bem defendida no decorrer da redação. Agora é correr para finalizar o projeto, fazer esboço de questionário e entrevista e rezar para que dê tudo certo e eu possa tirar umas merecidas férias. Ah, ainda falta fazer o texto do Jogo do Livro IX, mas vou esperar o próximo encontro com a minha orientadora para resolvermos isso de vez.

PowerPoint parte 3

Agora vamos as animações

1- Digite o texto

2- Selecione o texto e clique em "animar" ou "animação personalizada". No "animar" vc encontra algumas opções rápidas, mas eu prefiro "animação personalizada". Clique em "adicionar efeito"e escolha se vc quer de entrada, de saída, ênfase ou trajetórias de animação. Basta clicar para selecionar o tipo de efeito que vc deseja. Se não gostar, clique na parte inferior, onde os efeitos escolhidos são mostrados, clique no efeito e depois em excluir. Fica a dica: cuidado com o número de efeitos, pois pode ficar cansativo.

Também é possível colocar um som entre um slide e o próximo. Para fazer isso clique em "som de transição" e escolha o barulho. Vc tb pode alterar a velocidade do som e se quiser que isso se repita entre todos os slides clique em "aplicar a todos". Se quiser que o som se estenda por mais tempo, no mesmo lugar que escolheu o tipo de som vc pode clicar em "repetir até próximo som" (última opção) e ele se estenderá até que o outro som comece.  Também é possível colocar uma música, clicando no mesmo lugar e escolhendo "outro som", mas ainda não consegui fazer isso. O arquivo tem que ser .wav e não localizo nenhum do tipo no meu pc, mas vivendo e aprendendo. Depois me dedico mais a isso e conto o que descobri.

Acabei de descobrir esse outro recurso FANTÁSTICO! Na aba apresentação de slides, vc pode criar uma narração para a sua apresentação. Basta clicar em "gravar narração". Eu troquei a qualidade da narração clicando em "alterar qualidade" e depois em "qualidade de cd" porque uma das minhas grandes preocupações é com a qualidade do audio e a capacidade das pessoas compreenderem o que esta sendo dito. Depois que isso for feito, clique em OK. A visualização irá para a tela cheia. Fale de forma pausada tudo o que for necessário ao slide atual. Quando terminar com esse slide, clique na tela. Ele irá para o próximo slide. Fale sobre o novo slide. Faça isso até o final. Na hora da apresentação, os slides mudam automaticamente quando a gravação terminar. Ainda preciso melhorar meu domínio com esse recurso, mas achei ele supercalifragilisticexpialidocious!!!! ( e não, eu não consigo falar essa palavra ao contrário, como a maravilhosa Julie Andrews, só desse jeito mesmo).

Na hora de salvar, lembre-se de salvar o arquivo em duas versões diferentes. Um na  2007, normal, e outro na 97-2003, porque nunca se sabe a versão do pc onde vc irá apresentar.

Boa sorte

Como fazer uma apresentação no power point parte 2

Reparei que a maioria das pessoas que visitam o blog olham o post sobre o powerpoint, então decidi fazer mais um com dicas sobre o programa em si, na versão 2007 ( a 2003 é bem diferente, mas acho que agora a grande maioria das pessoas já usa o 2007) para aqueles que ainda estão sofrendo com o dito cujo. As dicas estão as embaixo:

1- ok, pode parecer ridículo, mas abra o Power Point.

2- Na aba INÍCIO vc tem várias opções, sendo que a mais utilizada é inserir novo slide. Clicando em Layout, vc escolhe o tipo de slide que deseja. O mais comum é o " título e conteúdo", onde basicamente vc pode fazer quase tudo. Quando vc clica em "novo slide", ele já te mostra os tipos, para que vc escolha um. Geralmente o primeiro é o de "título", e depois vc pode ficar mais livre para escolher os outros. Nessa aba você ainda tem algumas opções, que estarão disponíveis em outras abas.

3- Na aba INSERIR vc pode trazer fotos, videos e vários outros elementos. Cuidado com o filme e som. tenha certeza de que eles abrirão corretamente e que o som seja de fácil compreensão (como já disse no outro post, um video com o audio ruim é um convite a dispersão). Existem umas ferramentas bem legais aqui, como o hiperlink, mas hoje vou ficar no basicão e depois posto sobre isso. Quando eu quero colocar uma imgem, eu geralmente uso Ctrl C, Ctrl V, porque acho mais prático, mas isso varia para cada pessoa. Dica: se for usar imagem e texto, escolha um slide que tenha uma separação, pois ai vc coloca a imagem de um lado e o texto do outro. Cole primeiro a imagem, pois dependendo do tamanha dela, ela "some" com o texto, então prefiro colocar primeiro imagem e depois texto.

4- Na aba DESIGN vc pode modificar o fundo da sua apresentação, em vez do monótono branco vc pode escolher uma das várias opções. É bom ter mais de um slide na apresentação, pois as vezes o primeiro slide, como capa, tem configuração diferente do restante. É só escolher um para a apresentação ficar mais bonita. É interessante pois não precisa se preocupar com a cor da letra, pois o tema já escolhe, mas é possível modificar isso clicando em "cores" e escolhendo uma das opções. Clicando em "fontes"vc modifica as fontes (ou letras) e em "estilos" vc consegue personalizar ainda mais a sua apresentação.

Esse é o básico do power point, mais tarde coloco um post sobre animações e outros recursos, mas na dúvida pode entrar em contato que procuro ajudar.

Ah, se quiser ver a apresentação em tela cheia basta apertar F5.

Semana

Quase uma semana sem postar, mas estou tão desorientada lendo textos, fazendo resumos, trabalhando e resolvendo coisas na FaE que estou sem tempo e sem assunto para novos posts... a vida continua uma correria sem fim, e para os próximos fica o conselho: faça poucas disciplinas. Estou fazendo duas, além dos seminários, e a coisa não esta nada fácil. Mas acho que no próximo semestre, com um horário mais flexível, vai ficar mais fácil (assim eu espero, senão ta osso). Vou ver se essa semana consigo que a Aline faça um post sobre as normas da ABNT...

Orientação

Hoje de manhã tive um encontro com a minha orientadora para falarmos sobre a avaliação do meu projeto. Fizemos uma releitura dinâmica e ponderamos as sugestões da avaliadora. Encontro tranquilo e rápido, mas que renderam frutos e serviços para a minha pessoa. Tenho que: pesquisar mais fontes bibliograficas, no site do scielo e na biblioteca da Unicamp. Verificar também o que existe na biblioteca da FaE, mas isso eu já fiz um monte de vezes (mas irei novamente né? Zélia manda Luiza cumpre). Começar a elaborar o questionário e a entrevista. Eu nem tenho certeza de que usarei questionário, mas acho que se eu fizer um e gostar a chance de usá-lo será bem maior. A entrevista por enquanto vai ser um tiro no escuro, mas vamos ver o que vai sair disso. Pretendo usar uma semi estruturada, mas mesmo assim preciso definir o foco de orientação. Enfim, acho que foi só isso. Tenho até dia 30 de junho para terminar meu projeto que ele seja entregue a um parecerista (será que é assim que se escreve?), que ainda não definimos.

Atualizações

Só para registrar que estou muito orgulhosa de mim mesma... terminei um resumo e fiz metade do outro. Tudo bem que ainda faltam mais cinco textos para serem resumidos, mas mesmo assim, peno menos comecei e agora vou me empenhar ao máximo para ficar em dia com os meus resumos e leituras. Se eu fizer mais dois esse fim de semana estará excelente. Realmente espero que esse renda alguma coisa, porque  o último foi nada produtivo.

Hoje de manhã teve reunião sobre o Jogo do Livro, que só acontece em outubro, mas que já esta dando muito trabalho, como qualquer outro evento.

Aula com Brian Street

Hoje tivemos a presença do ilustre e simpático Brian Street. Acho que foi a melhor aula do semestre. Discussão sobre literacy e sobre a teoria defendida pelo Brian. Letramentos, no plural e como o Brian chegou a essas interessantes constatações. Em suma, uma aula muito interessante para qualquer pessoa com interesse na área da linguagem e do letramento.

Meu dia de sabatina

Hoje foi a minha vez de ser "avaliada"na frente dos meus colegas de mestrado. Fiquei por último, e nem sobrou muito tempo para discutirmos o meu trabalho, mas foi ótimo. Pena que a professora não teve muito tempo para avaliar meu projeto, mas irei enviar o novo modelo para ela novamente para que ela o avalie com mais calma e tempo. Para minha grande surpresa e alívio ela não fez grandes críticas, disse que adorou o meu tema e que também adora Harry Potter (ponto pra mim, sim sim). Elogiou a minha metodologia (nem acreditei) e disse que o meu projeto era uma "pérola que precisava ser lapidada" Eu diria que ele ainda é um grão de areia dentro da concha, e que logo se transformará em uma bonita pérola; mas que para isso terei que me esforçar muito. Fez alguns comentários, como separar objetivo geral e específicos, que eu tinha juntado na última versão. Foi só. Como disse, não tivemos muito tempo, mas ela me devolveu o projeto com várias anotações, que lerei pacientemente e tentarei colocar em prática. Vamos ver no que vai dar.

a questão dos livros didáticos

Para quem esta boiando (que nem eu) com essa polêmica sobre os livros didáticos, deixo aqui alguns sites que publicaram materias sobre o tema.  De forma resumida, a impressa descobriu que um livro de portugues aprovado e adotado por diversas escolas apresenta "erros grosseiros" de portugues e se colocou a julgar e a criticar o livro, sem ao menos procurar saber a proposta do livro e sem consultar os especialistas da area (grande erro meus amigos). Portanto, aqui estão algumas respostas para o caso do livro didatico. A falta de acentuacao e de carater proposital, principalmente porque acentuar no MAC ainda esta dificil, então vai assim mesmo.

Leia o artigo e os outros que ele cita no final. Vale a pena para ficar informado.

www.alab.org.br

minha sabatinada

Descobri HOJE que minha sabatinada é quarta agora e não daqui a 3 semanas, como foi proposto inicialmente... nem vai dar tempo do preparo psicológico. Tomara que a professora seja bem boazinha comigo, senão vou cair no choro! Eu toda tranquila refazendo meu projeto... e a pobre só terá 2 dias para ler o que eu levei meses para fazer. Espero que ela consiga fazer uma boa leitura do projeto.

Trabalhando e estudando que nem uma louca, e ainda foi aniversário da minha mãe semana passada, então o fim de semana nem existiu... tentando ler Bakhtin para a aula de quinta, e preciso reler o texto do Brian também, ja que teremos a honra da sua ilustre presença e eu não quero fazer feio.

Seminário da semana

Essa semana tive um encontro com a minha orientadora para discutirmos meu projeto e concluí-lo. Eu fui preparada para o pior, para ouvir críticas e para voltar para casa e ter que refazer a coisa toda de novo. Estava muito enganada. Todas aquelas horas, infinitas, trabalhando na justificativa e na introdução valeram a pena. Apenas algumas modificações aqui e acolá, modificações que melhoraram e muito o meu texto. Na parte do referencial teórico, cortamos várias coisas, mas tenho que confessar que concordei com todos eles e que até sugeri que algumas partes fossem cortadas. Algumas me pareciam apenas enrolação, então,  melhor deixar de fora. Saí de lá muito satisfeita comigo mesma e com o trabalho que estou fazendo. Satisfeita de ver que todo o meu estresse não foi em vão e que trouxe bons resultados. Depois que o meu projeto for discutido no nosso seminário tenho certeza de que farei mais alterações, mas nada muito radical. Enfim, feliz com o resultado final.

Metodologias e Alda Judith

Eu ando penando com a reformulção do meu projeto e com a elaboração da metodologia. Difícil essa parte, não? Pois bem, por indicação do meu professor e também de amigos, encontrei um livro da Alda Judith Mazzotti que esta sendo muito bom para essas duas coisas. Ainda não tive oportunidade de ler o livro inteiro, mas para quem quer elaborar um projeto de mestrado para entrada no programa de pós graduação eu seriamente recomendo o capítulo 7. Ele apresenta um pequeno guia de como se construir um projeto e se eu tivesse lido isso antes de elaborar o meu projeto, com certeza teria sido muito mais fácil. Acho que o panorama geral que ela e o outro autor apresentam é claro e de fácil compreensão e assimilação, por isso recomendo a todos.

Alda Judith Alves-Mazzotti, Fernando Gewandsznajder. O metodo nas ciencias naturais e sociais:   pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo :   Pioneira Thomson,   1999. ( não tá perfeita, mas dá pro gasto)

Objetivos e metodologia

Estou aqui tentando trabalhar na minha metodologia e objetivos. Os objetivos ate que estao tranquilos, mas a metodologia esta representando um grande problema. Achei na internet um pequeno guia que pode ser util e resolvi compartilhar. O link esta ai. Depois conto mais sobre a minha metodologia de

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/entrevistat2.pdf.

Seminário: Sabatinada

O seminário da última quarta foi um dos melhores, acho que conseguimos aprender muito com as opiniões de um professor que leu os projetos dos novos mestrandos e doutorandos. A parte difícil é que aceitar críticas é muito difícil, ainda mais depois que passamos tanto tempo nos dedicando ao projeto. Graças a deus o meu não estava entre os que ele avaliou. A contribuição foi ótima, mas o termo sabatinada não foi escolhido ao acaso. Ele realmente arrancou o couro dos projetos (e seus respectivos donos). Bom, por um lado, pois vejo que meu projeto não é o único que apresenta defeitos, ruim por outro, porque ninguém merece ser avaliado em público. Enfim, foi um bom dia, e ele ajudou a todos na reelaboração do bendito projeto.

Dicas que me lembro agora:

Não tenha medo da redundância: não se mate em procurar sinônimos para as palavras. A redundância é necessária, e ajuda na leitura do projeto, pois não importa de que parte se comece, é possível compreender o texto.

Chamaram a atenção para o rigor bibliográfico. Sempre procurar nas regras da nossa querida ABNT como fazer citações e como fazer a bibliografia. ( Chequei a minha e ela estava muito boa). Sempre prestando atenção a edição do livro. Depois vou fazer um post sobre as referências, porque é sempre complicado.

Ps: hoje preciso trabalhar na metodologia e objetivos, mas estou com uma preguiça sem fim.

Professor também fala palavrão

Menos um post acedêmico e mais da minha experiência de professora.

Tenho um aluno de 10 anos, que chamarei de Rodrigo, que simplesmente parou de falar comigo, em todos os sentidos. No último mês ele estava parando de falar inglês, mas em geral, com a turma toda, e nas últimas aulas eu fui a escolhida. Nenhuma palavra comigo. E nem era um gelo que ele estava me dando. Ele sempre me escreve cartinhas dizendo o quanto gosta de mim. Enfim, Rodrigo simplesmente não falou mais comigo.

Aula passada, antes da aula começar, sentei ele num canto da sala e fui tentar conversar com ele para saber o que estava acontecendo. Com muito custo, e muito custo mesmo, e depois de uma mímica sobre um acontecimento de algumas aulas atras, descobri que o problema estava no dia em que entrei na sala de aula e levei um susto com o Rodrigo e outro colega sentados no escuro conversando, sendo que eu ja tinha entrado na sala e deixado tudo preparado. Depois disso foi um sacrificio descobrir o porque do menino ter parado de falar só porque eu tinha me assustado. Falei que não era nada de mais, que eles não tinham feito de propósito mas mesmo assim eu não conseguia compreender exatamente o problema com o susto. Depois de muitas tentativas, ele resolveu escrever. SIM, ESCREVER. Porque até então a "conversa" tinha sido basicamente na mímica e na minha capacidade de tentar adivinhar e fornecer informações. Nem leitura labial era possível, já que ele nem esboçava uma tentativa de falar. Então o menino me escreve: " No dia do susto você falou um palavão".

Eu fiquei chocada! Eu nem me lembrava disso.Como assim toda aquela reação por causa de um palavrão??? Parou de falar porque eu falei um palavrão. Então lá fui eu me justificar sobre o palavrão. Primeiro, eu tinha levado um susto e a coisa saiu sem querer, como geralmente acontece com a maioria das pessoas. Maioria, não todas. Rodrigo me falou que nunca disse um palavrão. Perguntei se ele já tinha ido a um estádio de futebol. Não. Aí lá vou eu explicar sobre os usos do palavrão. Que ele realmente não é um vocabulário para se usar dentro da escola. Acho que isso nunca tinha acontecido antes, eu falar um palavrão, mas que as vezes a maioria das pessoas fala alguns de vez em quando. No estádio de futebol, quando esta dirigindo, jogando videogame. A outra lição foi sobre o significado do palavrão. Eu, quando falo um, não quero dizer literalmente o que o palavrão esta dizendo. É algo como " Ai meu Deus!", só que em vez de " Ai meu Deus" sai um PQP. Acho que com a maioria das pessoas é assim, a gente raramente presta atenção no que o palavrão quer realmente dizer. É mais uma maneira de se expressar do que xingar alguém. Aliás, tive que explicar que não estava xingando ninguém, que foi uma maneira de me expressar sem ter a intenção de ofender ninguém. Enfim, tive que rebolar para explicar sobre os usos, lugares e significados dos palavões.

Aliás, eu não entendo porque alguns palavrões são palavrões. Me parece claro que é uma construção histórica, uma questão de moral e valores pregados pela sociedade. No caso do PQP, por exemplo, o que que eu tenho a ver com as práticas da mãe do sujeito? Nada,ela que cuide da sua vida, nem conheço, como posso ofender alguém que nem conheço? Mas na sociedade isso é uma imoralidade, portanto, um xingamento. Antigamente vai tomar banho era um palavrão, um xingamento, hoje não passa de uma expressão (não muito educada) para pedir para as pessoas que a deixem em paz. Não estou querendo justificar a minha falta de tato. Falar um palavrão em ambiente escolar esta mais do que errado e eu fui pega de surpresa, mas o mais surpreendente foi a reação do meu aluno.

Eu ainda continuo perplexa. Toda essa reação por causa de um palavrão.

Ps: e vamos ser honestos, professor também solta pum e coloca o dedo no nariz de vez em quando.

Noites de justificativas

Ontem passei mais algumas horas da madrugada escrevendo minha justificativa. E nem fique impressionado, tudo o que consegui foram duas páginas, mas que para o projeto acho que esta bom. Realmente a madrugada é um ótimo horário para se estudar, não tem gente te chamando, pedindo sua opinião, entrando no quarto, enfim, driving you crazy.


Hoje mais tarde vou trabalhar na metodologia, que vai me tomar algumas boas horas, e também na fundamentação teórica. Preciso inscluir alguns nomes de expressão da área, mas não tenho acesso aos livros no momento e fico receosa de falar alguma bobagem.

Na madrugada e na justificativa

E para quem estava interessado em saber sobre a Justificativa, ou o POR QUE de se pesquisar sobre o assunto abordado, eu ainda não terminei de refazer a minha, mas posso dizer que já esta bem encaminhada e que pretendo terminá-la assim que dormir um pouco.

Devo confessar que essas horas de estudo durante a madrugada são bem produtivas. Menos distrações e menos interrupções também, mas é claro que você sempre pode ter que aguentar os bêbados do bar da frente cantando um repertório bem variado de músicas.

Introdução - o que pesquisar

Depois de horas de dedicação consegui acabar a minha introdução e acho que consegui respoder O QUE pretendo estudar no mestrado. To começando a achar que o mestrado é como uma gravidez de 24 meses, e nem quero imaginar a hora do parto. No momento estou com um enjoo horrível (de verdade), que acho que adquiri depois de horas na frente da tela do pc e de um estresse constante aqui em casa.

O principal da introdução, de acordo com vários textos que li, é explicitar O QUE você pretende analisar durante o mestrado, podendo escrever de onde vem seu interesse pelo problema proposto; " é necessário que o pesquisador anuncie claramente a situação problemática que originou suas preocupações.

Introdução

Minha nova introdução esta quase pronta.... não tá lá nenhuma maravilha, mas esta bem melhor do que antes. Amanhã é dia de terminar a introdução e começar a justificativa. E hoje ainda vou ler um artigo, para aprimorar a parte teórica do projeto. Sei que demorei horas para uma produção pequena, mas o trabalho com a família dentro de casa, e doente, não rende muito.

O Projeto parte 2

Estou aqui, novamente as voltas com o meu projeto. As vezes minha vontade é jogá-lo no lixo e começar do zero, um novo arquivo em branco do word. Mas ai respiro fundo e volto para refaze-lo novamente. Mas que desespero que dá, que sofrimento, a verdade absoluta é que " a gente era feliz e não sabia". As coisas vão ficando sempre mais difíceis, mais desafiadoras e eu tentando equilibrar tudo, tentando dar conta de fazer tudo. Enfim, estou aqui reescrevendo a introdução, e estou achando ela tão ruim. O engraçado de se reler o que você já fez é que, no primeiro momento, você acha aquilo a coisa mais linda do mundo, e no segundo se pergunta: " Nossa, como é que eu tive orgulho disso?". Acho que é esse o momento pelo qual estou passando, de reflexão, de cansaço e de pressure. Aliás, minha música no momento seria Under pressure, do Queen.

"Pressure, pushing down on me, pressing down on you..."

Amálgama

Hoje, no meio da aula, meu professor solta a tão famigerada "amálgama". Me senti A inteligente da turma. Pontos para a Alice!

Serrar as palavras. Alice no país da linguagem

Bom, depois de 30 minutos consegui chegar ao final do capítulo 5. Percebi que meu desespero inicial não me impediu de compreender o que a autora pretendia discutir: justamente a dificuldade e a abstração necessária para que crianças (ops, será que só as crianças passam por isso?) possam compreender o processo de formação das palavras. Portanto, tirando as 3 primeiras páginas de leitura bem complexa ( na minha opinão de pessoa não formada em Letras), as outras páginas foram bem tranquilas. Depois de apresentar essa primeira parte desnorteadora, Marina Yaguello procura problematizar a percepção que os locutores têm da língua, e afirma que o  nível de compreensão da formação das palavras depende do nível de educação e do conhecimento das raízes gregas e latinas e das palavras importadas (corcordo plenamente! preciso estudar latim e grego agora).

Para finalizar o capítulo ela fala sobre neologismo (criação de uma palavra ou expressão nova - nossa, meu vocabulário vai ficar maravilhoso depois desse texto). "Ele (neologismo) florece principamente onde não é reprimido pelas instâncias acadêmicas, isto é, na gíria e na linguagem familiar e popular." Ela cita o mot-valise como um tipo especial de neologismo. O mot-valise é uma amálgama ( uma palavra composta pela fusão de morfemas ou palavras truncadas), geralmente formada pela junção de duas palavras,uma perdendo a parte final e a outra a parte inicial, como por exemplo portunhol.  Pode ser invenção de escritores, poetas (Lewis Carroll foi um grande inventor de neologismos) ou de um indivíduo isolado e que pode acabar caindo no uso cotidiano.

O final do post nem ficou muito bom, mas pelo menos aprendi o que são palavras amálgamas ...

Bibliografia é sempre bom ne?

Yaguello, Marina. Alice no país da linguagem: para compreender a linguística. Lisboa, 1991. (faltou a editora, eu sei, mas isso aqui não é um trabalho acadêmico)

Alice no país da linguagem

Tive que escrever aqui porque não estou me aguentando.

Fui ler, toda inocente, os capítulos 5 e 6 de Alice no país da linguagem. Primeiro momento de euforia, os capítulos são pequenos e pensei comigo "me dei bem nessa escolha". Começo a ler o capítulo 5, Serrar as palavras. Leio o primeiro parágrafo e.... volto para ler novamente... acho que esta falando de palavras. Sim, formação de palavras. Vou para os parágrafos seguintes e me surge o tal do MORFEMA. Leio, releio, tento compreender a uso do travalingua...(seis serras têm serrado seis ciprestes)...  Ai desisto e vou para o Google. Resultado: 1 hora pesquisando sites sobre gramática da língua portuguesa para começar a entender o meu querido amigo MORFEMA e os seus vários tipos. O jeito é estudar muito. Acho que precisarei de muitas horas no google para conseguir terminar de ler o texto, e algumas no submarino, procurando uma boa gramática para comprar, porque depois de uma hora, que achei muito proveitosa, voltei para o meu texto e encontrei morfemas homónimos ??? amalgamados??? Alguém me socorre porque a vida aqui não está nada fácil.

Como fazer uma apresentação usando o power point

Depois de várias experiencias frustradas com o recurso do power point, criei este pequeno guia. Mesmo estando em um espaço de educação e de uso constante desse recurso, muitas vezes vejo apresentações que não utilizam o power point de maneira eficiente e que acabam por tornar a apresentação monótona. O guia são dicas para fazer apresentações e não como usar o power point. Para quem tem dificuldades em usar o power point recomendo que apenas entre no programa e comece a explorar as possibilidades. Não é difícil, eu garanto. Portanto, aqui estão as dicas:

1- Seja minimalista - coloque em cada slide apenas as informações mais importantes. Se necessário, coloque mais slides e menos informação por slide. Um slide com muitas informações dispersa a platéia facilmente e dificulta as anotações. É preferível tenha mais slides do que muita informação concentrada.

2- Use sempre um fundo claro (não necessariamente branco) se sua apresentação for utlizar outro recurso que não seja a tela do computador. A definição de cores não é a mesma quando projetada e a luminosidade do local interfere nas cores, tornando-as menos contrastantes. Um fundo preto, com letra branca, pode dificultar a leitura dos slides.

3- Não use fundo e cor de letra parecidos, pois a luminosidade também interfere. Nunca fundo branco com a letra em amarelo, por exemplo. As vezes uma combinação fica ótima na tela do computador mas não quando projetada.

4- Figuras e gráficos ajudam a manter o interesse, mas nunca para "encher linguiça". Se você considerar importante não hesite em colocá-la, mas lembre-se de citar a fonte e relacioná-la com o que esta sendo apresentado.

5- Tamanho da fonte. Não coloque nada grande demais ou pequeno demais. O próprio programa já apresenta uma formatação padrão, mas é sempre possível modificá-lo. Apenas tenha bom senso. Títulos variam em torno de 30 e o texto, 24.

6- Vídeos também são interessantes, mas certifique-se de que ele abrirá e que o audio é de boa qualidade. Se não for, desista. Um vídeo incompreensível é um convite para a dispersão.

7- O uso de efeitos de animação é um bom instrumento, mas não deve ser usado em excesso, pois fica cansativo, principalmente se acompanhado de efeito sonoro. É interessante quando não se deseja mostrar toda a informação de uma só vez ou quando existe uma pergunta e você prefere que aconteça uma reflexão sobre o que esta sendo debatido antes de apresentar um ou outro ponto de vista. Nesse caso ele é muito útil e mais do que recomendado.

8- Não leia os slides, explique-os e complemente com outros pontos importantes. A quantidade de informação em cada slide deve ser minimalista, mas a sua apresentação não. Coloque em cada slide os pontos principais e a partir deles inicie a discussão/ explicação.

9- Salvar o arquivo. Pode até parecer bobo, mas ao salvar o arquivo você deve tomar cuidado com o tipo de arquivo que esta salvando. É recomendável que se salve o arquivo como 97-2003, e outro com a versão mais nova do programa. Em muitos lugares ainda se usa a versão antiga, e se você levar o arquivo salvo apenas na nova ele não abrirá, causando muito tumulto e frustração (principalmente para quem dedicou um bom tempo na apresentação). Então lembre-se sempre de salvar o arquivo na versão mais antiga também.

10- Observe a reação da sua platéia. A melhor maneira de saber se sua apresentação esta agradando ou dispersando é perceber como as pessoas interagem à sua apresentação. Tente deixá-la o mais interessante possível e mude de estratégia caso perceba que as pessoas não estão prestando a mínima atenção.

Ficou meio grande ne? Mas espero que ajude alguém na hora de preparar e apresentar usando o power point.