sábado, 30 de abril de 2011

Como fazer uma apresentação usando o power point

Depois de várias experiencias frustradas com o recurso do power point, criei este pequeno guia. Mesmo estando em um espaço de educação e de uso constante desse recurso, muitas vezes vejo apresentações que não utilizam o power point de maneira eficiente e que acabam por tornar a apresentação monótona. O guia são dicas para fazer apresentações e não como usar o power point. Para quem tem dificuldades em usar o power point recomendo que apenas entre no programa e comece a explorar as possibilidades. Não é difícil, eu garanto. Portanto, aqui estão as dicas:

1- Seja minimalista - coloque em cada slide apenas as informações mais importantes. Se necessário, coloque mais slides e menos informação por slide. Um slide com muitas informações dispersa a platéia facilmente e dificulta as anotações. É preferível tenha mais slides do que muita informação concentrada.

2- Use sempre um fundo claro (não necessariamente branco) se sua apresentação for utlizar outro recurso que não seja a tela do computador. A definição de cores não é a mesma quando projetada e a luminosidade do local interfere nas cores, tornando-as menos contrastantes. Um fundo preto, com letra branca, pode dificultar a leitura dos slides.

3- Não use fundo e cor de letra parecidos, pois a luminosidade também interfere. Nunca fundo branco com a letra em amarelo, por exemplo. As vezes uma combinação fica ótima na tela do computador mas não quando projetada.

4- Figuras e gráficos ajudam a manter o interesse, mas nunca para "encher linguiça". Se você considerar importante não hesite em colocá-la, mas lembre-se de citar a fonte e relacioná-la com o que esta sendo apresentado.

5- Tamanho da fonte. Não coloque nada grande demais ou pequeno demais. O próprio programa já apresenta uma formatação padrão, mas é sempre possível modificá-lo. Apenas tenha bom senso. Títulos variam em torno de 30 e o texto, 24.

6- Vídeos também são interessantes, mas certifique-se de que ele abrirá e que o audio é de boa qualidade. Se não for, desista. Um vídeo incompreensível é um convite para a dispersão.

7- O uso de efeitos de animação é um bom instrumento, mas não deve ser usado em excesso, pois fica cansativo, principalmente se acompanhado de efeito sonoro. É interessante quando não se deseja mostrar toda a informação de uma só vez ou quando existe uma pergunta e você prefere que aconteça uma reflexão sobre o que esta sendo debatido antes de apresentar um ou outro ponto de vista. Nesse caso ele é muito útil e mais do que recomendado.

8- Não leia os slides, explique-os e complemente com outros pontos importantes. A quantidade de informação em cada slide deve ser minimalista, mas a sua apresentação não. Coloque em cada slide os pontos principais e a partir deles inicie a discussão/ explicação.

9- Salvar o arquivo. Pode até parecer bobo, mas ao salvar o arquivo você deve tomar cuidado com o tipo de arquivo que esta salvando. É recomendável que se salve o arquivo como 97-2003, e outro com a versão mais nova do programa. Em muitos lugares ainda se usa a versão antiga, e se você levar o arquivo salvo apenas na nova ele não abrirá, causando muito tumulto e frustração (principalmente para quem dedicou um bom tempo na apresentação). Então lembre-se sempre de salvar o arquivo na versão mais antiga também.

10- Observe a reação da sua platéia. A melhor maneira de saber se sua apresentação esta agradando ou dispersando é perceber como as pessoas interagem à sua apresentação. Tente deixá-la o mais interessante possível e mude de estratégia caso perceba que as pessoas não estão prestando a mínima atenção.

Ficou meio grande ne? Mas espero que ajude alguém na hora de preparar e apresentar usando o power point.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Textos, textos e mais textos

Ultimamente minha vida tem se limitado a ler textos, dormir, estudar, mais textos, preparar aula, ler textos de novo e por aí vai... é claro que sempre arrumo um tempinho pra facebook, twitter, mas mesmo assim o que predomina é a pilha de livros em cima da escrivaninha. Parece que o primeiro semestre do mestrado é dedicado a revisão bibliográfica e reescrita do projeto, em outras palavras, ler textos.

Até aí, tudo tranquilo, mas o problema é quantidade de textos que precisamos ler para as disciplinas, e quanto mais eu leio mais me acho por fora dos assuntos e temáticas... coisa estranha né? quanto mais leio mais dificuldades e inquietações surgem; aquela sensação de "só sei que nada sei". Tenho gastado horas para ler cada texto. Algumas vezes tenho que ler de novo, parar, refletir e as horas vão se dissolvendo no dia.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Seminário do dia

Hoje o seminário foi sobre a avaliação do programa. Muita discussão sobre a distribuição de bolsas, sobre ajuda a estudantes,  financiamentos a eventos, publicações, prazo para conclusão do curso e etc. Achei que faltou falar sobre a falta de informação aos alunos novatos. Tudo bem que depois recebemos um guia, mas foi difícil fazer matrícula em disciplinas sem maiores orientações e também não sabíamos que alguns encontros eram apenas quinzenais.

3a Etapa: Entrevista

A entrevista talvez seja a parte mais tranquila e também mais nervosa de todo o processo. Tranquilo porque já conhecia os professores que me entrevistaram ( foram meus professores na graduação), porque não tive que me matar de estudar (dei uma revisão no meu projeto, me concentrei nos pontos mais fortes) e fui com a cara e com a coragem. Nervoso porque, como já conhecia os professores, sempre rola aquele medo de decepção, de ficar abaixo das expectativas, nervoso porque, no final das contas, depois de tanto esforço, aquele é o momento de vender o seu peixe. Não saí de lá igual ao dia que sai da minha entrevista para o intercâmbio (sim, eu fiz intercâmbio! Pela própria universidade e aquele dia saí de lá com a certeza de que tinha arrasado) mas sabia que tinha dado o meu melhor e agora era esquecer esse processo e me concentrar em outras coisas, afinal não havia mais motivo para ficar me preocupando. O processo havia, finalmente, acabado.

Marcadores

Aproveitando que apredi a colocar fotos, minha dica é sobre esses marcadores ai. Eles são muito bons para organizar a leitura de textos. Não sei se da pra ver na foto com os livros ai de baixo, mas eles estão cheios desses aqui. Eu gosto de dividir as cores de acordo com a importância da informação, assim fica bem mais fácil localizar as partes que realmente me interessaram. Ah, esses marcadores não são da post it, que na minha opinião apresentam um custo-benefício meio alto. Eles são de outra marca e são bem mais baratos. Em Belo Horizonte é possível encontrá-los na Kalunga, perto dos marcadores da post it, mas acho que devem vender no site também. Aproveita e compra canetas marca texto. Consegui um estojo com seis cores que é ótimo para o sempre presente xerox na nossa vida acadêmica.

2a etapa: prova de conhecimentos

A segunda etapa também foi de muito estresse. 4 livros em 5 semanas, só para se ter uma idéia. A maioria dos livros bons, um bem chatinho. Pra quem tem interesse na área de educação, recomendo:

A vantagem acadêmica de Cuba, de Martin Carnoy. Adorei esse livro, só não vale querer jogar água e bebê fora....

A questão dos livros, passado, presente e futuro; de Robert Danton. Também achei muito bom, muito interessante quando fala sobre o presente eo futuro, principalmente explorando a digitalização de livros completos.

Avaliação do texto escolar, de Maria da Graça Costa Val. Recomendo, é bom panorama para compreendermos melhor a avaliação do texto escolar.

A universidade reformanda, de Luiz Antônio Cunha. Ok, esse foi o mais difícil, e nem consegui terminá-lo. Minha principal dificuldade foi a ordem não cronológica dos fatos narrados, que me confundiram demais.

A prova também foi tranquila, aproximadamente 3 horas escrevendo, 4 questões, duas com a) e b), mas no final o resultado foi melhor do que o esperado.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O que deve conter no projeto

O conteúdo do projeto varia bastante de acordo com as exigências de cada universidade, mas aqui vai um modelinho para ajudar quem está, como eu já estive, no desespero.

1 - Introdução

2- Justificativa

3- Objetivos (Divido em geral e específicos)

4-Fundamentação Teórica

5 - Metodologia de pesquisa

6 - Cronograma

7 - Bibliografia

Ah, claro, não esqueça de colocar capa e sumário!

O projeto

A primeira parte, e talvez a mais importante, tenha sido a elaboração do projeto. Eu já tinha grande parte dele pronto, graças a Iniciação Científica (IC) e ao relatório final que tive que elaborar, mas mesmo assim tive que me dedicar (e muito) ao projeto. O edital pedia um máximo de 15 páginas. Cheguei a 12, bem satisfeita com o resultado final. Tive, literalmente, 10 dias para me dedicar quase que com exclusividade ao projeto. Foram dias difíceis, mas com uma boa disciplina consegui terminar. A bibliografia aumentou bastante, e continua em constante expansão.

O início

O começo da minha corrida pelo mestrado começou vários meses atrás, com a minha pesquisa de iniciação científica. Só encontrei uma área que me interessasse no final da minha graduação, em Pedagogia, também pela UFMG. Entre graduação e mestrado se passaram um ano e meio, e nesse meio tempo pude me dedicar (bem de leve) ao meu projeto de mestrado.