sexta-feira, 27 de maio de 2011

Atualizações

Só para registrar que estou muito orgulhosa de mim mesma... terminei um resumo e fiz metade do outro. Tudo bem que ainda faltam mais cinco textos para serem resumidos, mas mesmo assim, peno menos comecei e agora vou me empenhar ao máximo para ficar em dia com os meus resumos e leituras. Se eu fizer mais dois esse fim de semana estará excelente. Realmente espero que esse renda alguma coisa, porque  o último foi nada produtivo.

Hoje de manhã teve reunião sobre o Jogo do Livro, que só acontece em outubro, mas que já esta dando muito trabalho, como qualquer outro evento.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aula com Brian Street

Hoje tivemos a presença do ilustre e simpático Brian Street. Acho que foi a melhor aula do semestre. Discussão sobre literacy e sobre a teoria defendida pelo Brian. Letramentos, no plural e como o Brian chegou a essas interessantes constatações. Em suma, uma aula muito interessante para qualquer pessoa com interesse na área da linguagem e do letramento.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Meu dia de sabatina

Hoje foi a minha vez de ser "avaliada"na frente dos meus colegas de mestrado. Fiquei por último, e nem sobrou muito tempo para discutirmos o meu trabalho, mas foi ótimo. Pena que a professora não teve muito tempo para avaliar meu projeto, mas irei enviar o novo modelo para ela novamente para que ela o avalie com mais calma e tempo. Para minha grande surpresa e alívio ela não fez grandes críticas, disse que adorou o meu tema e que também adora Harry Potter (ponto pra mim, sim sim). Elogiou a minha metodologia (nem acreditei) e disse que o meu projeto era uma "pérola que precisava ser lapidada" Eu diria que ele ainda é um grão de areia dentro da concha, e que logo se transformará em uma bonita pérola; mas que para isso terei que me esforçar muito. Fez alguns comentários, como separar objetivo geral e específicos, que eu tinha juntado na última versão. Foi só. Como disse, não tivemos muito tempo, mas ela me devolveu o projeto com várias anotações, que lerei pacientemente e tentarei colocar em prática. Vamos ver no que vai dar.

terça-feira, 24 de maio de 2011

a questão dos livros didáticos

Para quem esta boiando (que nem eu) com essa polêmica sobre os livros didáticos, deixo aqui alguns sites que publicaram materias sobre o tema.  De forma resumida, a impressa descobriu que um livro de portugues aprovado e adotado por diversas escolas apresenta "erros grosseiros" de portugues e se colocou a julgar e a criticar o livro, sem ao menos procurar saber a proposta do livro e sem consultar os especialistas da area (grande erro meus amigos). Portanto, aqui estão algumas respostas para o caso do livro didatico. A falta de acentuacao e de carater proposital, principalmente porque acentuar no MAC ainda esta dificil, então vai assim mesmo.

Leia o artigo e os outros que ele cita no final. Vale a pena para ficar informado.

www.alab.org.br

segunda-feira, 23 de maio de 2011

minha sabatinada

Descobri HOJE que minha sabatinada é quarta agora e não daqui a 3 semanas, como foi proposto inicialmente... nem vai dar tempo do preparo psicológico. Tomara que a professora seja bem boazinha comigo, senão vou cair no choro! Eu toda tranquila refazendo meu projeto... e a pobre só terá 2 dias para ler o que eu levei meses para fazer. Espero que ela consiga fazer uma boa leitura do projeto.

Trabalhando e estudando que nem uma louca, e ainda foi aniversário da minha mãe semana passada, então o fim de semana nem existiu... tentando ler Bakhtin para a aula de quinta, e preciso reler o texto do Brian também, ja que teremos a honra da sua ilustre presença e eu não quero fazer feio.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Seminário da semana

Essa semana tive um encontro com a minha orientadora para discutirmos meu projeto e concluí-lo. Eu fui preparada para o pior, para ouvir críticas e para voltar para casa e ter que refazer a coisa toda de novo. Estava muito enganada. Todas aquelas horas, infinitas, trabalhando na justificativa e na introdução valeram a pena. Apenas algumas modificações aqui e acolá, modificações que melhoraram e muito o meu texto. Na parte do referencial teórico, cortamos várias coisas, mas tenho que confessar que concordei com todos eles e que até sugeri que algumas partes fossem cortadas. Algumas me pareciam apenas enrolação, então,  melhor deixar de fora. Saí de lá muito satisfeita comigo mesma e com o trabalho que estou fazendo. Satisfeita de ver que todo o meu estresse não foi em vão e que trouxe bons resultados. Depois que o meu projeto for discutido no nosso seminário tenho certeza de que farei mais alterações, mas nada muito radical. Enfim, feliz com o resultado final.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Metodologias e Alda Judith

Eu ando penando com a reformulção do meu projeto e com a elaboração da metodologia. Difícil essa parte, não? Pois bem, por indicação do meu professor e também de amigos, encontrei um livro da Alda Judith Mazzotti que esta sendo muito bom para essas duas coisas. Ainda não tive oportunidade de ler o livro inteiro, mas para quem quer elaborar um projeto de mestrado para entrada no programa de pós graduação eu seriamente recomendo o capítulo 7. Ele apresenta um pequeno guia de como se construir um projeto e se eu tivesse lido isso antes de elaborar o meu projeto, com certeza teria sido muito mais fácil. Acho que o panorama geral que ela e o outro autor apresentam é claro e de fácil compreensão e assimilação, por isso recomendo a todos.

Alda Judith Alves-Mazzotti, Fernando Gewandsznajder. O metodo nas ciencias naturais e sociais:   pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo :   Pioneira Thomson,   1999. ( não tá perfeita, mas dá pro gasto)

domingo, 15 de maio de 2011

Objetivos e metodologia

Estou aqui tentando trabalhar na minha metodologia e objetivos. Os objetivos ate que estao tranquilos, mas a metodologia esta representando um grande problema. Achei na internet um pequeno guia que pode ser util e resolvi compartilhar. O link esta ai. Depois conto mais sobre a minha metodologia de

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/entrevistat2.pdf.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seminário: Sabatinada

O seminário da última quarta foi um dos melhores, acho que conseguimos aprender muito com as opiniões de um professor que leu os projetos dos novos mestrandos e doutorandos. A parte difícil é que aceitar críticas é muito difícil, ainda mais depois que passamos tanto tempo nos dedicando ao projeto. Graças a deus o meu não estava entre os que ele avaliou. A contribuição foi ótima, mas o termo sabatinada não foi escolhido ao acaso. Ele realmente arrancou o couro dos projetos (e seus respectivos donos). Bom, por um lado, pois vejo que meu projeto não é o único que apresenta defeitos, ruim por outro, porque ninguém merece ser avaliado em público. Enfim, foi um bom dia, e ele ajudou a todos na reelaboração do bendito projeto.

Dicas que me lembro agora:

Não tenha medo da redundância: não se mate em procurar sinônimos para as palavras. A redundância é necessária, e ajuda na leitura do projeto, pois não importa de que parte se comece, é possível compreender o texto.

Chamaram a atenção para o rigor bibliográfico. Sempre procurar nas regras da nossa querida ABNT como fazer citações e como fazer a bibliografia. ( Chequei a minha e ela estava muito boa). Sempre prestando atenção a edição do livro. Depois vou fazer um post sobre as referências, porque é sempre complicado.

Ps: hoje preciso trabalhar na metodologia e objetivos, mas estou com uma preguiça sem fim.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Professor também fala palavrão

Menos um post acedêmico e mais da minha experiência de professora.

Tenho um aluno de 10 anos, que chamarei de Rodrigo, que simplesmente parou de falar comigo, em todos os sentidos. No último mês ele estava parando de falar inglês, mas em geral, com a turma toda, e nas últimas aulas eu fui a escolhida. Nenhuma palavra comigo. E nem era um gelo que ele estava me dando. Ele sempre me escreve cartinhas dizendo o quanto gosta de mim. Enfim, Rodrigo simplesmente não falou mais comigo.

Aula passada, antes da aula começar, sentei ele num canto da sala e fui tentar conversar com ele para saber o que estava acontecendo. Com muito custo, e muito custo mesmo, e depois de uma mímica sobre um acontecimento de algumas aulas atras, descobri que o problema estava no dia em que entrei na sala de aula e levei um susto com o Rodrigo e outro colega sentados no escuro conversando, sendo que eu ja tinha entrado na sala e deixado tudo preparado. Depois disso foi um sacrificio descobrir o porque do menino ter parado de falar só porque eu tinha me assustado. Falei que não era nada de mais, que eles não tinham feito de propósito mas mesmo assim eu não conseguia compreender exatamente o problema com o susto. Depois de muitas tentativas, ele resolveu escrever. SIM, ESCREVER. Porque até então a "conversa" tinha sido basicamente na mímica e na minha capacidade de tentar adivinhar e fornecer informações. Nem leitura labial era possível, já que ele nem esboçava uma tentativa de falar. Então o menino me escreve: " No dia do susto você falou um palavão".

Eu fiquei chocada! Eu nem me lembrava disso.Como assim toda aquela reação por causa de um palavrão??? Parou de falar porque eu falei um palavrão. Então lá fui eu me justificar sobre o palavrão. Primeiro, eu tinha levado um susto e a coisa saiu sem querer, como geralmente acontece com a maioria das pessoas. Maioria, não todas. Rodrigo me falou que nunca disse um palavrão. Perguntei se ele já tinha ido a um estádio de futebol. Não. Aí lá vou eu explicar sobre os usos do palavrão. Que ele realmente não é um vocabulário para se usar dentro da escola. Acho que isso nunca tinha acontecido antes, eu falar um palavrão, mas que as vezes a maioria das pessoas fala alguns de vez em quando. No estádio de futebol, quando esta dirigindo, jogando videogame. A outra lição foi sobre o significado do palavrão. Eu, quando falo um, não quero dizer literalmente o que o palavrão esta dizendo. É algo como " Ai meu Deus!", só que em vez de " Ai meu Deus" sai um PQP. Acho que com a maioria das pessoas é assim, a gente raramente presta atenção no que o palavrão quer realmente dizer. É mais uma maneira de se expressar do que xingar alguém. Aliás, tive que explicar que não estava xingando ninguém, que foi uma maneira de me expressar sem ter a intenção de ofender ninguém. Enfim, tive que rebolar para explicar sobre os usos, lugares e significados dos palavões.

Aliás, eu não entendo porque alguns palavrões são palavrões. Me parece claro que é uma construção histórica, uma questão de moral e valores pregados pela sociedade. No caso do PQP, por exemplo, o que que eu tenho a ver com as práticas da mãe do sujeito? Nada,ela que cuide da sua vida, nem conheço, como posso ofender alguém que nem conheço? Mas na sociedade isso é uma imoralidade, portanto, um xingamento. Antigamente vai tomar banho era um palavrão, um xingamento, hoje não passa de uma expressão (não muito educada) para pedir para as pessoas que a deixem em paz. Não estou querendo justificar a minha falta de tato. Falar um palavrão em ambiente escolar esta mais do que errado e eu fui pega de surpresa, mas o mais surpreendente foi a reação do meu aluno.

Eu ainda continuo perplexa. Toda essa reação por causa de um palavrão.

Ps: e vamos ser honestos, professor também solta pum e coloca o dedo no nariz de vez em quando.

domingo, 8 de maio de 2011

Noites de justificativas

Ontem passei mais algumas horas da madrugada escrevendo minha justificativa. E nem fique impressionado, tudo o que consegui foram duas páginas, mas que para o projeto acho que esta bom. Realmente a madrugada é um ótimo horário para se estudar, não tem gente te chamando, pedindo sua opinião, entrando no quarto, enfim, driving you crazy.


Hoje mais tarde vou trabalhar na metodologia, que vai me tomar algumas boas horas, e também na fundamentação teórica. Preciso inscluir alguns nomes de expressão da área, mas não tenho acesso aos livros no momento e fico receosa de falar alguma bobagem.

sábado, 7 de maio de 2011

Na madrugada e na justificativa

E para quem estava interessado em saber sobre a Justificativa, ou o POR QUE de se pesquisar sobre o assunto abordado, eu ainda não terminei de refazer a minha, mas posso dizer que já esta bem encaminhada e que pretendo terminá-la assim que dormir um pouco.

Devo confessar que essas horas de estudo durante a madrugada são bem produtivas. Menos distrações e menos interrupções também, mas é claro que você sempre pode ter que aguentar os bêbados do bar da frente cantando um repertório bem variado de músicas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Introdução - o que pesquisar

Depois de horas de dedicação consegui acabar a minha introdução e acho que consegui respoder O QUE pretendo estudar no mestrado. To começando a achar que o mestrado é como uma gravidez de 24 meses, e nem quero imaginar a hora do parto. No momento estou com um enjoo horrível (de verdade), que acho que adquiri depois de horas na frente da tela do pc e de um estresse constante aqui em casa.

O principal da introdução, de acordo com vários textos que li, é explicitar O QUE você pretende analisar durante o mestrado, podendo escrever de onde vem seu interesse pelo problema proposto; " é necessário que o pesquisador anuncie claramente a situação problemática que originou suas preocupações.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Introdução

Minha nova introdução esta quase pronta.... não tá lá nenhuma maravilha, mas esta bem melhor do que antes. Amanhã é dia de terminar a introdução e começar a justificativa. E hoje ainda vou ler um artigo, para aprimorar a parte teórica do projeto. Sei que demorei horas para uma produção pequena, mas o trabalho com a família dentro de casa, e doente, não rende muito.

O Projeto parte 2

Estou aqui, novamente as voltas com o meu projeto. As vezes minha vontade é jogá-lo no lixo e começar do zero, um novo arquivo em branco do word. Mas ai respiro fundo e volto para refaze-lo novamente. Mas que desespero que dá, que sofrimento, a verdade absoluta é que " a gente era feliz e não sabia". As coisas vão ficando sempre mais difíceis, mais desafiadoras e eu tentando equilibrar tudo, tentando dar conta de fazer tudo. Enfim, estou aqui reescrevendo a introdução, e estou achando ela tão ruim. O engraçado de se reler o que você já fez é que, no primeiro momento, você acha aquilo a coisa mais linda do mundo, e no segundo se pergunta: " Nossa, como é que eu tive orgulho disso?". Acho que é esse o momento pelo qual estou passando, de reflexão, de cansaço e de pressure. Aliás, minha música no momento seria Under pressure, do Queen.

"Pressure, pushing down on me, pressing down on you..."

terça-feira, 3 de maio de 2011

Amálgama

Hoje, no meio da aula, meu professor solta a tão famigerada "amálgama". Me senti A inteligente da turma. Pontos para a Alice!

domingo, 1 de maio de 2011

Serrar as palavras. Alice no país da linguagem

Bom, depois de 30 minutos consegui chegar ao final do capítulo 5. Percebi que meu desespero inicial não me impediu de compreender o que a autora pretendia discutir: justamente a dificuldade e a abstração necessária para que crianças (ops, será que só as crianças passam por isso?) possam compreender o processo de formação das palavras. Portanto, tirando as 3 primeiras páginas de leitura bem complexa ( na minha opinão de pessoa não formada em Letras), as outras páginas foram bem tranquilas. Depois de apresentar essa primeira parte desnorteadora, Marina Yaguello procura problematizar a percepção que os locutores têm da língua, e afirma que o  nível de compreensão da formação das palavras depende do nível de educação e do conhecimento das raízes gregas e latinas e das palavras importadas (corcordo plenamente! preciso estudar latim e grego agora).

Para finalizar o capítulo ela fala sobre neologismo (criação de uma palavra ou expressão nova - nossa, meu vocabulário vai ficar maravilhoso depois desse texto). "Ele (neologismo) florece principamente onde não é reprimido pelas instâncias acadêmicas, isto é, na gíria e na linguagem familiar e popular." Ela cita o mot-valise como um tipo especial de neologismo. O mot-valise é uma amálgama ( uma palavra composta pela fusão de morfemas ou palavras truncadas), geralmente formada pela junção de duas palavras,uma perdendo a parte final e a outra a parte inicial, como por exemplo portunhol.  Pode ser invenção de escritores, poetas (Lewis Carroll foi um grande inventor de neologismos) ou de um indivíduo isolado e que pode acabar caindo no uso cotidiano.

O final do post nem ficou muito bom, mas pelo menos aprendi o que são palavras amálgamas ...

Bibliografia é sempre bom ne?

Yaguello, Marina. Alice no país da linguagem: para compreender a linguística. Lisboa, 1991. (faltou a editora, eu sei, mas isso aqui não é um trabalho acadêmico)

Alice no país da linguagem

Tive que escrever aqui porque não estou me aguentando.

Fui ler, toda inocente, os capítulos 5 e 6 de Alice no país da linguagem. Primeiro momento de euforia, os capítulos são pequenos e pensei comigo "me dei bem nessa escolha". Começo a ler o capítulo 5, Serrar as palavras. Leio o primeiro parágrafo e.... volto para ler novamente... acho que esta falando de palavras. Sim, formação de palavras. Vou para os parágrafos seguintes e me surge o tal do MORFEMA. Leio, releio, tento compreender a uso do travalingua...(seis serras têm serrado seis ciprestes)...  Ai desisto e vou para o Google. Resultado: 1 hora pesquisando sites sobre gramática da língua portuguesa para começar a entender o meu querido amigo MORFEMA e os seus vários tipos. O jeito é estudar muito. Acho que precisarei de muitas horas no google para conseguir terminar de ler o texto, e algumas no submarino, procurando uma boa gramática para comprar, porque depois de uma hora, que achei muito proveitosa, voltei para o meu texto e encontrei morfemas homónimos ??? amalgamados??? Alguém me socorre porque a vida aqui não está nada fácil.