quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

If you're lost you can look and you will find me

If you're lost you can look and you will find me.

time

after 

time

Essa semana tive duas surpresas bem agradáveis relacionadas com o meu mestrado. Duas estudantes de Letras de outros estados entraram em contato comigo para saber mais sobre a minha pesquisa. Me senti tão chique e importante! É bom saber que existem mais pessoas interessadas no meu tema e na minha pesquisa. Uma delas inclusive leu o meu texto publicado no COLE e ai eu me achei a última Ruffles do pacote... 

A escrita da minha dissertação anda bem esquecidinha, mas também, estou fazendo tanta coisa que é difícil me concentrar nela, mas estou com fé de que assim que a poeira baixar eu poderei fazer isso. Só não sei quando que a poeira vai baixar.... 

Resumindo, sem muitas novidades acadêmicas...

Meu questinamento sobre "chegar ao fim" continua na mesma estaca. Cada hora eu acho alguma coisa, cada hora mudo de ideia e fico nesse resolve não resolve sem fim. Tem momentos em que eu realmente desejo "chegar ao fim", mas como fazer isso com uma pessoa que, ao meu ver, esta completamente perdida e sem rumo na vida? Que precisa de alguém do lado dando apoio? Mas que na primeira oportunidade me descarta sem nenhum tipo de arrependimento? Acho que tudo tem limite, e que apesar dos meus esforços, a pessoa não esta nem ai para o que eu faço ou deixo de fazer, ou então esta em uma posição muito confortável da vida, com alguém sempre correndo atrás e se mostrando presente, mostrando que se importa. Sei lá.... quanto eu mais tento compreender mais eu fico perdida nessa situação toda. Talvez eu não deva compreender, talvez eu deva apenas viver isso sem me preocupar demais, afinal, esses problemas não são meus. Eu só queria que a pessoa compreendesse o título desse post, o dia que precisar de mim estarei lá, do lado dela, sempre que ela precisar, mas sinceramente, acho que é hora de me afastar e ver o que acontece. Fiz tudo o que eu podia, tentei ajudar ao máximo, mas esta na hora de parar de cuidar dos outros e começar a cuidar de mim, e da minha dissertação.

Eu cuido demais dos outros e pouquíssimo de mim mesma. Está na hora disso mudar.

Ontem cortei, na minha humilde opinião, radicalmente o meu cabelo. Está na altura do ombro, o que pra mim é curto. Adorei, e acho que da próxima vez serei mais ousada.

Música: Time after time

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

As vezes é mais saudável chegar ao fim

Ando refletindo bastante sobre o título desse post. 

Com certeza será muito saudável quando meu mestrado chegar ao fim, com dissertação pronta, escrita e defendida. Porém, a reflexão acima é mais sobre a minha vida no geral do que sobre o meu mestrado. Quando é a hora de se admitir que algo chegou ao fim? Quando entregar os pontos e dizer: Já chega. Eu fiz a minha parte, fiz o que podia, mas desse jeito não tem como continuar.... Eu queria saber essas respostas, queria saber a hora de decretar o fim, sem brigas, sem mágoas, apenas constatar o fato irrevogável. Só para deixar claro, nenhum pensamento suicida... vai que alguém acha que eu quero enveredar por esse caminho... eu só queria saber quando é a hora de desistir de alguns projetos, ou de algumas pessoas, e seguir com a vida. 

Eu sei que estou assim porque estou com raiva... odeio quando as pessoas não atendem minha ligação no celular, principalmente quando são pessoas com as quais eu me preocupo e faço de tudo para poder ajudar e estar presente. Talvez eu esteja fazendo uma tempestade em copo d'água. Grandes chances, na verdade. Mas essa pergunta sempre fica pairando nos meus pensamentos, mesmo que de longe, mesmo que escondida no mais profundo do meu subconsciente, e que aflora de vez em quando. Essa pergunta nunca sai de lá.

As vezes é mais saudável chegar ao sim.

Só eu sei, o que é melhor pra mim...

As vezes é mais saudável chegar ao fim.

Agora vamos ao mestrado né? Porque acho que ninguém que acompanha o meu blog quer saber sobre a minha vida pessoal.

Essa semana tive um encontro com minha orientadora e foi ótimo. Eu aproveitei a pressão do encontro e me dediquei mais a escrita da dissertação, que estava praticamente parada, e essa dedicação me rendeu umas boas 5 páginas. Tô feliz com 5 páginas. E o melhor foi que tive alguns brainstorms, então já coloquei vários tópicos que precisam ser desenvolvidos no corpo da dissertação.

Uma coisa legal que comecei a fazer foi dividir a minha dissertação em arquivos separados. Eu já tinha feito isso com a bibliografia, mas essa semana fiz isso com o capítulo 4, que deve ser divido novamente em 4 e 5. Eu não gostava muito de dividir porque ai eu sempre voltava as mesmas 20 páginas, parecia que a dissertação não crescia, mas gostei desse novo approach.

Também aproveitei essa semana para começar a fazer os gráficos, e minha orientadora esta gostando bastante dos resultados até o presente momento. Eu devo confessar que gosto dos gráficos... eles ocupam um bom espaço, kkk. Mas só pra lembrar que nem vale encher a dissertação de gráficos. Eles só ficam legais se forem completar o que esta sendo discutido ou ilustrar algum ponto interessante. Eu poderia fazer mais uns 20 gráficos com os dados que tenho, mas vai ficar cansativo. E gráfico só fica legal quando os dados são mais quantitativos. Fazer uma gráfico para mostrar a relação entre 5, e 10 por exemplo, me parece ridículo, assim como usar porcentagem com números pequenos. Nesses casos acho mais interessante trabalhar com os próprios números. Mas toda regra tem sua exceção. Eu mesa utilizei % para UM dos meus dados, porque achei que seria interessante representar isso também dessa forma.

Música: Espatódea, do Nando Reis.